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Empresário morto em Autódromo: Polícia passa a tratar caso como homicídio

A Polícia Civil de São Paulo passou a investigar o caso do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, encontrado morto no Autódromo de Interlagos no dia 3 de junho, como homicídio.

Segundo um laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), Adalberto foi vítima de asfixia, o que fez com que a corporação mudasse o rumo das investigações.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), maiores detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue com as investigações para esclarecer todos os detalhes da morte do empresário.

Principais descobertas do caso do empresário

CNN destacou as principais descobertas reveladas durante as investigações que duram semanas.

  • O corpo de Adalberto foi descoberto por um funcionário em um buraco estreito de 40 centímetros de diâmetro e 1,5 metro de profundidade. As condições do achado chamaram imediatamente a atenção: o empresário estava em pé, sem calça, sem tênis e sem meias.
  • Uma calça encontrada nas proximidades não pertencia a ele, fato confirmado por sua esposa e pela polícia. A diretora do DHPP, Dra. Ivalda Aleixo, destacou que o local, uma área de obras supostamente sinalizada e isolada por tapumes e barreiras de concreto pela Prefeitura de São Paulo, não era um local de passagem usual, o que intensifica as suspeitas.
  • Inicialmente, não havia sinais aparentes de agressão externa no corpo. No entanto, a perícia forense identificou escoriações no pescoço de Adalberto, levantando a possibilidade de um golpe como o “mata-leão”, conhecido por não deixar marcas visíveis externamente.

Relembre: corpo encontrado no Autódromo de Interlagos é de empresário desaparecido

  • A limpeza de sua cueca e pés sugere que ele não andou na terra ou foi arrastado, mas sim carregado no colo ou teve suas roupas removidas muito próximo ao buraco.
  • carro de Adalberto revelou manchas de sangue humano em diversas áreas, como a porta, atrás do banco do passageiro, no assoalho e no banco de trás. Exames preliminares confirmaram ser sangue humano, mas o exame de confronto genético para determinar a quem pertence ainda está pendente. Uma nova perícia no veículo foi solicitada.

Depoimento de amigo do empresário

Em depoimento, Rafael Aliste, amigo que estava com Adalberto no local, havia relatado que o empresário consumiu cerca de oito copos de cerveja e maconha de desconhecidos no evento, ficando “muito nervoso, ansioso, agitado, muito eufórico”.

A delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), considerou o fato “curioso”, já que maconha e bebida são depressores.

Após considerar que o depoimento do amigo da vítima — com quem esteve antes de ser encontrado morto — foi falho e inconsistente, a polícia decidiu ouvir novamente Rafael. Durante uma declaração para imprensa, a delegada afirmou que o depoimento continha “falhas e lacunas” e que ele “tem muita coisa pra contar”.

Rafael já prestou um novo depoimento no DHPP. Durante essa oitiva, que durou cerca de 6 horas, ele foi submetido à técnica de perfilamento criminal, que conta com profissionais como peritos, psicólogos e criminólogos, para traçar um perfil psicológico e comportamental, visando auxiliar na identificação de autores em casos sem suspeitos claros.

Além de Rafael, a esposa da vítima e seguranças do evento também prestaram depoimento.

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