Pertences pessoais, como aliança, celular, carteira com dinheiro e documentos, e o capacete de moto, estavam próximos ao corpo. A diretora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa de São Paulo, Ivalda Aleixo, disse em entrevista coletiva hoje que todos esses detalhes levaram a polícia a trabalhar com a hipótese de Adalberto ter sido morto bem antes.
O rigor mortis, como nós chamamos, não passa de 36, 40 horas. Se colocar uma pessoa viva dentro dali, ela vai fazer isso [agita os braços], ela vai espernear. É mais fácil colocar [no buraco] morto do que vivo Ivalda Aleixo
Entenda o caso
Empresário havia desaparecido há quatro dias. Ele foi visto pela última vez em um evento de motos no Autódromo de Interlagos. Pelas redes sociais, familiares de Adalberto e internautas pediam que informações sobre o seu paradeiro fossem enviadas para a companheira dele, a farmacêutica Fernanda Dandalo, por meio de seu perfil no Instagram.
Último contato do empresário com a esposa foi na sexta, por volta de 20h. Imagens das câmeras de segurança registraram Adalberto chegando sozinho ao evento do autódromo. Não foram achadas ainda imagens dele saindo do local.