As chances de aprovação de um remendo fiscal, o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras, para compor receitas que permitissem ao governo cumprir o piso da meta (déficit de R$ 31 bilhões) já eram ruins antes e ficaram ainda piores com a extensão de aumento de impostos para títulos privados antes isentos. Opções ao aumento do IOF foram debatidas com os partidos da base governista em reunião no domingo, classificada de “histórica” pelos participantes, entre eles Hugo Motta (Republicanos-PI), presidente da Câmara dos Deputados, e Davi Alcolumbre (UB-AP), presidente do Senado. Na segunda-feira, Motta afirmou que o Congresso não se comprometeria com a aprovação das alternativas. Ontem, em reunião com os líderes de bancada, Motta anunciou que colocará em votação projetos de decreto legislativo que derrubam a versão amortecida do aumento original do imposto. É possível que ela seja rejeitada.