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Eduardo Paes veta projeto que criaria “Dia da Cegonha Reborn” no Rio de Janeiro

O que dizia o projeto vetado

Segundo o autor do projeto, o vereador Vitor Hugo (MDB), a ideia era reconhecer o trabalho emocional e artístico envolvido na criação desses bonecos, especialmente pelo potencial terapêutico que muitos atribuem a eles.

“Nos casos de falecimento de um filho recém-nascido, o bebê reborn é utilizado por um curto período, sempre sob orientação profissional, auxiliando no processo de recomposição da mãe ou o pai enlutado”, justificava o vereador no texto do projeto.

Hugo defendia que o nascimento de um bebê é um momento singular na vida de uma mulher, e que o vínculo emocional de mães com bebês reborn deveria ser respeitado e reconhecido.

“Os reborns são bebês extremamente realistas, fabricados artesanalmente por ‘cegonhas’, ou seja, artesãs que se utilizam de técnicas para simular traços reais de vida nos reborns, geralmente tendo por base a descrição da idealização de um bebê recém-nascido ou a fotografia de um filho”, dizia a justificativa.

Mães de bebê reborn: psiquiatra explica se nova tendência é saudável | Foto: reprodução

O que são são os bebês reborn?

A primeira boneca reborn conhecida foi criada em 1999 pela artista alemã Karola Wegerich, como uma forma de consolar um amigo que havia perdido um bebê. Desde então, o brinquedo, antes popular entre crianças, vem conquistando também um novo nicho de mulheres adultas — inclusive celebridades.

A influenciadora Sweet Carol, que tem mais de 3 milhões de seguidores, publicou em 2022 um vídeo onde simula um parto de bebê reborn. A cena voltou a viralizar recentemente. No registro, Carol mostra a boneca sendo retirada de uma bolsa semelhante à placenta em que bebês que nascem. Ela rompe a bolsa e corta o “cordão umbilical”, simulando o parto.

O psiquiatra Marcelo Honda Yamamoto explica que muitas mulheres aderem à tendência como forma de realizar um sonho ou lidar com o ninho vazio após os filhos crescerem. O ultrarrealismo dos bonecos facilita a conexão afetiva, o que pode ser benéfico. Mas, quando há confusão entre realidade e fantasia, é preciso atenção.

“O importante é observar o impacto que esse hábito gera na vida da pessoa. Se está servindo apenas como uma forma de conforto sem prejuízo a outras áreas, tudo bem. Mas, se for uma fuga de um vazio emocional ou frustração que precisa ser enfrentada, é algo que exige cuidado”, afirma Yamamoto.

Ele também destaca que a prática é uma escolha individual, e que cada pessoa deve avaliar se essa experiência está trazendo bem-estar ou prejudicando seus relacionamentos, rotina e produtividade.

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