Dono de construtora é morto em assalto em casa em bairro nobre de SP

Dono de uma construtora, Fillipo tomou um tiro na nuca mesmo sem ter reagido.

Embora São Paulo tenha registrado queda no número de assaltos a residências, os casos recentes se destacam pela violência e pela dinâmica de “arrastões” — em que vários imóveis ou apartamentos são roubados em série.

Levantamento do GLOBO aponta que a capital registrou, nos quatro primeiros meses do ano, 180 roubos a casas ou prédios, uma média de dez por semana. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um declínio de 25% nos crimes.

A onda de assaltos a casas de alto padrão tem levado moradores do Morumbi e bairros vizinhos, como Jardim Guedala e Real Parque, a investirem pesado em segurança privada.

Fillipo foi rendido logo após chegar em casa. Quatro ladrões entraram de carro pela garagem por volta das 19h20 usando um controle clonado do portão eletrônico.

Depois de desligarem as câmeras de segurança do lado interno, os ladrões ficaram cerca de oito minutos na residência. Fillipo morreu com um tiro na nuca.

Câmeras de segurança do lado de fora da casa mostram quando os ladrões deixam o local. Eles levaram joias. Os bandidos estavam em um HB20, abandonado em Moema e localizado pela polícia. Eles seriam integrantes de uma quadrilha conhecida por assaltar casas.

A mulher da vítima chegou em casa com o filho de 5 anos do casal na sequência.

Segundo o g1, os departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Estadual de Investigações Criminais (DEIC) vão investigar o caso em conjunto. A polícia suspeita que esse crime tem relação com outras invasões a residências de alto padrão em São Paulo.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte). Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima foi encontrada já sem vida no interior de sua residência. Dois celulares foram apreendidos no local.