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Depoimentos de réus do núcleo crucial da trama golpista confirmam articulação de plano golpista, avaliam ministros do STF | Política

A avaliação de ministros do STF é que todos os oito interrogatórios dos réus do núcleo crucial da trama golpista confirmaram, de alguma forma, a articulação de um plano golpista discutido à época do governo Bolsonaro. A análise é de que embora cada um dos acusados tenha tentado se defender, negar participações ou tentar explicar provas, ninguém negou a discussão de uma trama golpista. Inclusive, para ministros, isso ficou claro com uma resposta dada pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi interpretada como um reconhecimento.

Bolsonaro foi questionado pelo relator, o ministro Alexandre de Moraes, se a discussão do estado de sítio e de defesa ocorreu em razão de não ter como recorrer na Justiça Eleitoral contra o resultado que deu a vitória ao presidente Lula. Bolsonaro admite:

A cogitação, a conversa, o início dessa questão de Estado de Sítio, Estado de Defesa, teria sido em virtude da impossibilidade de recurso eleitoral. É isso.

No meio jurídico e entre militares, a avaliação é que dois generais saíram prejudicados durante o interrogatório relacionado à trama golpista. Um deles é o ex-ministro da Casa Civil, Braga Netto. Advogados que atuaram no caso dizem que, em vez de negar mensagens encontradas no celular e também o repasse de dinheiro ao tenente-coronel Mauro Cid, ele poderia ter usado estratégia de justificar cada um dos pontos em vez de minimizar. Preso desde dezembro, a avaliação desses advogados é que Braga Netto está fragilizado psicologicamente.

Outro general que, na opinião dos advogados, também não se saiu bem foi Augusto Heleno. Mesmo tendo recusado a responder às perguntas do ministro Alexandre de Moraes, a avaliação é de que Augusto Heleno conseguiu se complicar respondendo só ao próprio advogado, ao dizer, principalmente, que não houve oportunidade para o golpe acontecer, o que deixou claro que a trama golpista só não avançou por falta de oportunidade.

A partir de agora, abre-se prazo de 5 dias para eventuais pedidos de diligências complementares. Depois o Ministério Público tem 15 dias para as alegações finais e o delator, Mauro Cid, mais 15. Em seguida, cada um dos oito réus têm o mesmo prazo. A aposta é que o julgamento possa ocorrer até outubro.

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