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Depoimento de general a Moraes alivia (um pouco) B…

O depoimento do general Freire Gomes nesta segunda, 19, ao ministro Alexandre de Moraes, com a presença virtual de Jair Bolsonaro, coloca em xeque uma parte importante da acusação contra o ex-presidente no caso da trama golpista.

O ex-comandante do Exército confirmou a existência da reunião, da apresentação de uma minuta golpista, o que é muito ruim para os acusados do “núcleo crucial”, mas negou a ameaça da voz de prisão ao líder da extrema-direita e também diminuiu a participação do Almirante Almir Garnier, da Marinha.

“Eu teria dado voz de prisão ao presidente? Não aconteceu isso, de forma alguma. O que eu alertei ao presidente, sim, é que, se ele saísse dos aspectos jurídicos, até que ele não poderia contar com nosso apoio e poderia ser enquadrado juridicamente”, afirmou Freire Gomes ao magistrado do STF que ficou bastante contrariado: “Ou o senhor falseou a verdade à polícia ou o senhor está falseando a verdade aqui”.

A história de ordem de prisão de Freire Gomes a Bolsonaro é um dos pontos mais fortes da denúncia da procuradoria-geral da República, e considerado chave para a sustentação da acusação contra Bolsonaro.

Não inviabiliza uma condenação, mas é um ponto a ser explorado pela defesa do ex-presidente para tentar estremecer uma condenação além de qualquer dúvida razoável, como se impõe neste julgamento.

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Outro fator importante do depoimento de Freire Gomes se trata da participação do então comandante da Marinha, Almir Garnier, que pode ter ganhado uma alforria com a versão dada pelo seu colega militar de alta patente ao STF.

“Eu estava focado na minha lealdade de ser franco ao ex-presidente. O brigadeiro foi contrário a qualquer coisa naquele momento. Que eu me lembre o que o ministro da Defesa fez foi ficar calado. O [chefe da Marinha] Almir Garnier apenas demonstrou, vamos dizer assim, o respeito ao comandante em chefe das Forças Armadas. Não interpretei como qualquer tipo de conluio”, disse.

Garnier é considerado pela PGR e pela Polícia Federal um dos mais importantes nomes da tentativa de golpe bolsonarista por ter supostamente colocado as tropas de uma das três forças à disposição do ex-presidente.

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A defesa do almirante alega que ele ficou calado. “E como é que alguém entra em algo para influenciar os demais e permanece calado? Qual o método que ele teria utilizado para convencer os demais? Telepatia? Porque ele ficou calado. E ele ficar em silêncio, pressupõe que ele é culpado?”, afirmou o advogado e ex-senador Demóstenes Torres.

Freire Gomes não disse que o ex-comandante da Marinha ficou calado, mas tentou aliviar – e muito – para o colega de farda ao dizer que não houve “conluio”.

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