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denúncia de aposentada levou à descoberta de fraude na criação de sindicatos em Sergipe

O grupo ao qual a associação faz parte tem sede em Aracaju e chegou a ter 629 mil associados, mais que a população da capital sergipana

5 mai
2025
– 11h12

(atualizado às 11h35)




Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Uma denúncia e insistência de uma aposentada de Feira de Santana, na Bahia, levaram a Polícia Federal a descobrir que uma associação com sede em Aracaju, em Sergipe, havia sido criada de forma fraudulenta, com documentos falsificados. A descoberta faz parte das investigações sobre um esquema de fraude no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), responsável por um desvio de R$ 6,3 bilhões de aposentados e outros beneficiários.

Os detalhes da denúncia feita pela aposentada baiana foram divulgados pelo programa Fantástico, no último domingo, 4. A aposentada, que preferiu não ter sua identidade revelada, insistiu com a denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) a ponto de fazer a investigação caminhar em Sergipe. Ela notou ter um desconto vinculado a uma associação que não conhecia e acreditou que o seu caso não era isolado.

A associação em questão é a Universo, que recebeu mais de R$ 300 milhões em 21 meses só em contribuições vindas do INSS. Segundo o programa da TV Globo, o grupo ao qual a associação faz parte chegou a ter 629 mil associados –número maior do que a população da capital sergipana, que tem 602.757 habitantes segundo o Censo de 2022.

Outra associação, a APDAP PREV, também de Sergipe e vinculada aos mesmos sócios que a Universo, os empresários Alexsandro Prado Santos, o Lequinho, e Sandro Temer de Oliveira, da mesma forma, teria sido criada de forma fraudulenta. Os dois foram presos durante a operação da Polícia Federal (PF), ocorrida no dia 23 de abril. A defesa de ambos não quis se manifestar.

O início das fraudes

Segundo as investigações da PF, com base em relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU), as fraudes no INSS teriam tido início em 2019. Naquele ano, passou a valer a regra de que associações poderiam descontar de forma automática valores dos benefícios, bastando que houvesse uma autorização formal do beneficiário, como uma assinatura.

A estimativa é de que 4 milhões de aposentados foram impactados pelas fraudes, com descontos que variavam de R$ 30 a R$ 50 mensalmente. Uma beneficiária entrevistada pela emissora recebia R$ 700 por mês do INSS e, no ano passado, a família percebeu um desconto de R$ 40 em nome de uma associação.





Fraude no INSS: Carlos Lupi pede demissão do Ministério da Previdência após reunião com Lula:

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