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Cúpula militar calcula efeitos de nova fase do julgamento da trama golpista para as Forças Armadas

Integrantes da cúpula militar calculam os efeitos que a nova fase do processo da tentativa de golpe de Estado pode ter sobre as Forças Armadas. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, nesta segunda-feira, as audiências com testemunhas de acusação e defesa do processo da trama golpista. Entre os outros inquiridos está o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes.

A avaliação de militares de alta patente é que o depoimento do general vai reforçar o papel institucional do Exército, ao rejeitar as pressões de Jair Bolsonaro para que os militares abraçassem uma aventura golpista. Na oitiva que ele deu à Polícia Federal, Freire Gomes relatou que rechaçou as investidas do ex-presidente sobre um plano de impediria a posse de Lula como presidente.

Na cúpula militar, existe a avaliação de que o desgaste que as Forças Armadas tinham que sofrer já ocorreu no período da investigação da PF e que não será acentuado no decorrer do processo do Supremo.

A leitura feita pelos comandantes é que haverá um “confronto de narrativas” entre a defesa e a acusação, mas que a atual cúpula das Forças conseguiu mostrar que apoiou as apurações e a punição dos envolvidos. Os membros da caserna afirmam que a ala da militares que dava suporte ao golpe, inclusive da reserva, segue insatisfeita e que isso não afetará os rumos que as instituições seguirão tomando.

O STF enviou ao Exército a intimação para que o ex-comandante Freire Gomes prestasse seu depoimento na trama golpista. A Força, então, comunicou o general sobre a oitiva. O Exército recebeu pedidos do Supremo para liberar seis militares da ativa para prestarem depoimentos e atendeu ao pedido da corte em todos os casos.

Como informou a equipe da colunista Malu Gaspar, o processo no STF pode dobrar o número de militares no banco dos réus por envolvimento num plano golpista. Até agora, 12 militares já tiveram a denúncia aceita pelo Supremo — sem considerar na conta Jair Bolsonaro. O número pode chegar a 23, se a Primeira Turma receber a denúncia contra o chamado núcleo militar da intentona golpista.

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