(foto: Pedro Souza/Atlético)
Técnico do Atlético, Cuca opinou que a arbitragem do empate por 2 a 2 com o Mirassol, neste sábado (26/4), no estádio Maião, em Mirassol, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, faltou com critério ao optar por permitir “jogo muito físico” mas não marcar pênalti no meia-atacante Gustavo Scarpa, aos 21 minutos do primeiro tempo.
O Galo perdia por 1 a 0 quando Scarpa foi derrubado na grande área pelo zagueiro Jemmes, que deu “pisão” no pé-esquerdo do meia. De imediato, o árbitro Davi de Oliveira Lacerda (ES) optou por não marcar pênalti mas, na sequência, foi chamado por Paulo Renato Moreira da Silva Coelho (RJ), chefe do VAR na partida, para rever o lance.
No entanto, Davi não marcou a penalidade por considerar que, no início do lance, quando a bola ainda se situava no meio de campo, Gustavo cometeu falta ao empurrar o atacante Negueba. E essa é justamente a crítica de Cuca: para o técnico, o árbitro foi permissivo em diversos lances “iguaiss”
Foi um jogo muito físico, em que a arbitragem optou por deixar o jogo com contatos duríssimos, e inexplicavelmente num lance que ocasionou o pênalti para nós, ele foi chamado e voltou atrás num lance em que dez, 15 bolas iguais ele não deu falta.
Cuca, em entrevista coletiva após a partida
“Foi um jogo difícil aqui, o adversário teve a semana inteira treinando e esperando, sem desgaste nenhum. Nesse aspecto, é desigual. Mas fomos valentes, medimos forças em um jogo em que a arbitragem, repito, ‘deixou o pau torar’ (risos). A verdade é essa. Eu gosto assim. Mas aí, no momento em que tinha que (deixar o jogo) seguir em frente, não teve critério na penalidade”, prosseguiu o técnico.
