Contrariando recomendações médicas, Jair Bolsonaro resolveu participar do ato pró-anistia que ocorre nesta tarde em Brasília na Esplanada dos Ministérios. A ideia é que o ex-presidente participe apenas de parte do ato e não fique até o final. O local já conta com segurança reforçada, com grades em volta dos prédios do Congresso, STF e Planalto, além de mais policiais em frente aos edifícios. A região central ainda vai contar com monitoramento constante por meio de câmeras e levantamentos de inteligência das pastas envolvidas.
Os manifestantes não poderão acessar a praça dos Três Poderes, nem chegar perto do Congresso Nacional. Eles descerão a via e poderão chegar apenas até a chamada “Avenida José Sarney” – que fica antes da Avenida das Bandeiras – localizada em frente ao Congresso. Homens da cavalaria da PM e do Batalhão de Choque também estarão de prontidão, caso necessário.
Será a primeira manifestação em Brasília após os atos golpistas do 8 de janeiro. Apesar do reforço na segurança, o STF manteve as sessões de julgamento previstas para a semana. Mas, serão implementadas medidas de reforço nas instalações do prédio da corte.
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Os últimos atos pró anistia tem sido marcados por duras críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta. Apoiadores de Bolsonaro pressionam para que ele paute o PL da anistia na casa. Esse é o primeiro ato após Motta decidir não pautar o texto.
A ‘caminhada pela anistia’ deve contar com a participação de deputados e senadores bolsonaristas, mas sem a presença de governadores aliados, como ocorreu na Avenida Paulista, em abril.