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Conseguro 2025 reúne líderes do setor de seguros para discutir o futuro do Brasil

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) realizou nesta terça-feira (27), na cidade de São Paulo, a Conseguro 2025, o mais importante encontro nacional do setor de seguros. Organizado em formato de conferência, o evento teve como tema “Contribuições do Setor de Seguros para o futuro do Brasil” e contou com mais de 700 participantes em diferentes painéis pela manhã e tarde, o que evidencia a relevância sobre o futuro da indústria de seguros e resseguros.

O evento reuniu executivos de seguradoras, corretoras, empresas de tecnologia, escritórios jurídicos, players nacionais e multinacionais, autoridades governamentais e formadores de opinião para debater a agenda de competitividade do setor e suas contribuições como instrumento de desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Os temais centrais do evento foram o papel do setor de seguros no enfrentamento da transição climática; tecnologia, inovação e acesso ao mercado; educação financeira para ampliação da cultura do seguro; e aperfeiçoamento regulatório.

A programação foi aberta com a sessão especial intitulada “Seguros 4.0: Reflexos da transformação tecnológica no Futuro do Mercado”, com o fundador da Global Inspiration Goals, David Roberts, que ressaltou sobre como as tecnologias e redes têm importante impacto no planeta e nos negócios. “A mudança está vindo e está vindo rápido”, ressalta sobre o rumo do planeta com relação a tecnologias como robótica e inteligência artificial.

Em seguida, foi realizada a sessão de abertura com a participação do presidente da CNseg, Dyogo Oliveira; do presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor), Armando Vergílio; do superintendente da Superintendência de Seguros Privado (Susep), Alessandro Octaviani; e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

Evento aconteceu em SP. Foto: Marcelo Machado de Melo / Heusi Action

Para o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, ainda há uma falta de compressão sobre a importância e o valor dos seguros no Brasil. Oliveira ressalta que no ano passado, o mercado de seguros pagou 550 bilhões de reais em indenizações, representando 5,5% do PIB brasileiro. “Nós temos um desafio tecnológico gigante ainda pela frente. Nós não estamos atrasados, nós estamos acompanhando essa curva. Porque estamos vendo acontecer o investimento em tecnologia no Brasil.”

Oliveira ressaltou que em nenhuma das 29 COPs anteriores, o setor de seguros foi mencionado. Porém, neste ano o setor vai participar da COP 30, em Belém, com um grande pavilhão chamado “Casa do Seguro” para mostrar mais sobre o mercado de seguros e a importância da presença do setor nas discussões da COP 30. “É um momento que nós temos que participar e estar presente na COP do Brasil. É dar a virada na indústria de seguro. Nós temos que estar presentes nessas duas grandes ondas que vão acontecer na humanidade nos próximos anos: mudança climática e transformação tecnológica.”

Dyogo Oliveira, presidente CNsegDyogo Oliveira, presidente CNseg
Dyogo Oliveira, presidente CNseg. Foto: Marcelo Machado de Melo / Heusi Action

O presidente da Fenacor, Armando Vergílio, destacou que no cenário atual, o setor enfrenta muitas mudanças em pouco tempo devido a sucessivas inovações tecnológicas.

“A inteligência artificial é algo extremamente relevante e importante hoje para todos nós e não haveria de ser diferente no setor de seguros. Mas esse novo cenário certamente nos oferecerá bons motivos para estarmos otimistas. Nosso mercado tem um futuro promissor. Haverão seguros a serem feitos e corretores de seguros para atender essa demanda”, conclui.

“Pensar no mercado segurador privado é também pensar numa política de desenvolvimento nacional. É assim que nós temos que olhar para esse mercado”, disse o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani. Ainda conforme o superintendente, há um enorme desafio regulatório do setor, por meio de leis como a 15.040, que regula o contrato de seguro no Brasil. “Essa regulação deve ser feita em um amplo diálogo e é nisso que agora nós estamos engajados com todos os atores do setor. O mercado de seguros tem condições de pensar grande o setor.”

O ministro Luiz Fux frisou que a insegurança jurídica é responsável pelo decréscimo de desenvolvimento de mercados em todos os segmentos, principalmente o mercado multifacetado, como o de seguros. “Nós temos seguro de vida, de carro e até seguro financeiro. É muito importante que haja segurança jurídica”, afirmou sobre a articulação entre Poder Judiciário e instrumentos de proteção do mercado segurador

O jornalista viajou a convite da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

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