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Conheça o presídio de segurança máxima onde estão presos Tuta e Marcola

Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, foi transferido neste domingo (18) para a Penitenciária Federal de Brasília (PFBRA), e ficará custodiado no mesmo presídio, considerado um dos mais rígidos do país, onde está Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Tuta havia sido preso na Bolívia na sexta-feira (16) e, após ser expulso, foi entregue à Polícia Federal.

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Uma aeronave da Polícia Federal fez o transporte de Tuta da fronteira boliviana para Brasília. A escolta até a Penitenciária Federal em Brasília contou com 18 integrantes da Polícia Penal Federal e o apoio das polícias Militar e Civil do Distrito Federal.

A Penitenciária Federal de Brasília é uma das cinco unidades federais de segurança máxima do Brasil e segue um modelo de regime disciplinar diferenciado, com vigilância constante e controle rigoroso de movimentações. Entre os recursos tecnológicos, estão câmeras de alta definição, monitoramento em tempo real e sistema de captação de áudio ambiente. O conteúdo gerado é transmitido diretamente para a sede da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), em Brasília.

A estrutura da penitenciária é projetada para impedir qualquer forma de comunicação externa por parte dos detentos. As celas são individuais, há rigor no controle de visitas e os presos passam a maior parte do dia isolados. A muralha de segurança, construída para reforçar a proteção da unidade, custou R$ 46 milhões aos cofres públicos e teve sua execução acelerada após a fuga histórica de dois criminosos do Presídio de Mossoró, ocorrida em fevereiro de 2024.

Desde 2019, Marcola cumpre pena na unidade de Brasília, após ser transferido do sistema prisional paulista por representar alto risco de comando do crime organizado de dentro da prisão. Já Tuta, apontado como uma das principais lideranças atuais do PCC, foi capturado com apoio de autoridades bolivianas e imediatamente trazido ao Brasil.

Marcos Roberto de Almeida, o Tuta — Foto: MPSP/Reprodução
Marcos Roberto de Almeida, o Tuta — Foto: MPSP/Reprodução

Inaugurada em 2018, a Penitenciária Federal de Brasília (PFBRA) foi a última das cinco unidades de segurança máxima criadas para isolar detentos de altíssima periculosidade, especialmente líderes de facções criminosas. Gerida pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a unidade tem papel estratégico no combate ao crime organizado, ao dificultar a comunicação dos presos com o mundo externo.

Para garantir o cumprimento da Lei de Execução Penal, o presídio conta com uma equipe multiprofissional composta por médicos, psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, dentistas, farmacêuticos e assistentes sociais, além de oferecer assistência material, incluindo alimentação, vestuário e medicamentos.

Marcola, um dos nomes mais importantes do PCC, sendo levado a um hospital de Brasília para exames de rotina — Foto: Jorge William / Agência O Globo
Marcola, um dos nomes mais importantes do PCC, sendo levado a um hospital de Brasília para exames de rotina — Foto: Jorge William / Agência O Globo

As condições estruturais e operacionais da PFBRA seguem padrões rigorosos. A unidade dispõe de 208 celas individuais, cada uma com 6 m², distribuídas em quatro blocos subdivididos em alas com 13 celas. As celas são construídas em concreto armado, com mobiliário mínimo (cama, pia, chuveiro, mesa e assento), para evitar fugas e rebeliões.

Os internos recebem seis refeições por dia, com cardápios adaptados a restrições médicas, religiosas ou culturais. As demais penitenciárias federais estão localizadas em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO), compondo um sistema nacional de contenção de lideranças do crime.

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