O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, entregou o cargo. Seu nome não foi citado nas investigações, mas ele havia sido alertado a respeito das suspeitas de fraude em 2023 e demorou para tomar providências.
Um agente da PF, Philipe Roters Coutinho, foi afastado por suposta relação com o esquema de fraudes. US$ 200 mil foram encontrados com ele, que ainda foi visto em câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de São Paulo acompanhando Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, ex-chefe da Procuradoria Especializada do INSS, por uma área restrita do terminal. O policial deu uma carona ao procurador em uma viatura da Polícia Federal. Procurado pelo Estadão, o advogado Cristiano Barros, que representa o agente, informou que ele não “possui qualquer vínculo com as questões relativas ao INSS”.
Virgílio e o diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa, também foram afastados sob suspeita de favorecimento ao esquema. O coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente, Geovani Batista Fassarella Spiecker, e o coordenador-geral de Pagamentos e Benefício, Jucimar Fonseca da Silva, também foram afastados por terem supostamente participado do esquema liberando o acesso a dados dos aposentados.
Foram emitidos mandados de prisão temporária contra seis pessoas. A PF também já cumpriu 211 mandados de busca e apreensão e ordens de sequestro de mais de R$ 1 bilhão em 13 estados e no DF.
Ainda não se sabe qual a extensão total da rede e mais ações poderão ser realizadas no futuro. Saiba mais sobre os supostos participantes do esquema.
O UOL buscou contato com Stefanutto e os demais servidores por meio da assessoria de imprensa do INSS, mas não obteve resposta.