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Como o advogado Daniel Bialski e sua equipe abandonaram a defesa de Carla Zambelli (PL-SP) depois de a deputada fugir do país, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, nomeou a Defensoria Pública da União (DPU) para representar a parlamentar no processo que terminou com sua condenação a dez anos de prisão e à perda de mandato pela invasão do sistema do CNJ.
Nesta quarta-feira, Moraes decretou a prisão preventiva de Zambelli e sua inclusão na lista de difusão vermelha da Interpol. A Polícia Federal também deverá informar ao ministro do Supremo a localização da parlamentar, “para viabilizar o competente pedido de extradição”.
Junto com as determinações para deter Zambelli, o ministro do STF ordenou o bloqueio:
- dos passaportes emitidos em nome da deputada, inclusive o passaporte diplomático;
- dos vencimentos e de todas as verbas pagos pela Câmara, inclusive ao seu gabinete, “para fins de pagamento integral da multa aplicada”;
- de todos os bens, ativos, contas bancárias e investimentos mantidos pela parlamentar, “inclusive para recebimentos de salários e verbas de gabinete e de quaisquer tipos de transferências, inclusive PIX, bem como de cartões de crédito/débito”;
- de automóveis e imóveis;
- e de embarcações e aeronaves “eventualmente registradas” em nome da deputada.