O ofício afirma que a mudança partiu da Secretaria de Integridade Privada. Ela verificou a “necessidade de atuação excepcional deste órgão central [CGU], tendo em vista a repercussão e relevância da matéria”.
A Controladoria também determinou que o INSS compartilhe as provas já coletadas. A CGU exigiu ainda que quaisquer procedimentos já tomados sobre o caso sejam entregues a ela.
Ontem (5), o INSS havia regulamentado sua participação na apuração. O corregedor-geral substituto do INSS, José Alberto de Medeiros Landim, assinou portarias autorizando a inclusão do instituto nas investigações.
Desvio de até R$ 6,3 bi
No dia 23 de abril, a Polícia Federal e a CGU deflagraram a Operação Sem Desconto. A ação revelou um esquema que desviou até R$ 6,3 bilhões de aposentadorias e pensões entre 2019 e 2024.
Foram identificados “descontos associativos” não autorizados em aposentadorias e pensões. Os valores são repassados mensalmente a entidades representantes de aposentados e pensionistas.