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CEO da Quaest: quebra de confiança do eleitorado afeta aprovação do governo

A quebra de confiança do eleitorado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um dos fatores que tem afetado, negativamente, a aprovação do governo. A análise é do CEO da Quaest, Felipe Nunes, sobre os resultados da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (2).

“Parte da explicação para a alta desaprovação do governo está na quebra de confiança do eleitorado com o presidente Lula. Além de não conseguir cumprir as promessas de campanha, cada vez menos gente vê o presidente como bem intencionado”, disse Nunes em publicação no X (antigo Twitter).

Segundo o levantamento, 71% dos entrevistados acreditam que o petista não tem conseguido cumprir suas promessas de campanha.

Ainda no que se relaciona à avaliação do comportamento do presidente, 47% não acham que ele é bem intencionado, enquanto 44% dizem que sim.

O instituto entrevistou 2.004 pessoas, presencialmente, entre 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Desaprovação cresce

Na pesquisa divulgada hoje, a desaprovação do governo Lula cresceu sete pontos percentuais e atingiu 56% — mantendo uma trajetória de crescimento apontada nos quatro últimos levantamentos da Quaest.

“Ao contrário do que acontecia no passado, aumentar a exposição de Lula por meio de entrevistas e eventos não tem conseguido produzir melhora na percepção sobre o presidente”, analisa Nunes.

De acordo com o especialista, outros fatores que contribuem para os resultados negativos estão ligados à economia — como o preço dos alimentos e dos combustíveis, e a percepção de que o poder de compra dos brasileiros hoje é menor do que era a um ano atrás.

Na avaliação de Nunes, para reverter esse cenário, será “crucial” o governo “mudar a percepção majoritária da população de que o Brasil está indo na direção errada”. Segundo a pesquisa, 56% veem o Brasil na direção errada, enquanto 36% acham que o país está no caminho certo.

“Lula terá que fazer um governo diferente do que vem fazendo nos últimos 2 anos se quiser mudar esse quadro tão negativo. Não dá pra continuar com as mesmas soluções se quiser alcançar resultados distintos”, acrescenta o CEO.

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