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Castro afasta responsáveis no Bope

O Ministério Público do Rio disse que foi informado previamente da operação pelas forças de segurança. O órgão afirmou que está em contato com as polícias militar e civil do Rio para conseguir mais informações sobre o caso e se solidarizou com parentes das vítimas, feridos e com toda a comunidade. Peritos do MP estiveram no IML (Instituto Médico Legal) e fizeram uma perícia independente no corpo de Mendes.

Policiais envolvidos na operação tiveram suas armas apreendidas e imagens de suas câmeras corporais são investigadas pela Corregedoria. “O comando do Bope também instaurou um procedimento apuratório para analisar as circunstâncias dos fatos”, disse o órgão em nota.

O Ministério da Igualdade Racial vai enviar ofícios às autoridades do estado e aos órgãos de controle para que “as razões e os efeitos da operação sejam apresentados”. Pelas redes sociais, a ministra Anielle Franco classificou o caso como “revoltante e desesperador” e prestou solidariedade às famílias de Herus e dos feridos: “Um jovem morreu e várias pessoas ficaram feridas por uma política de segurança pública que não respeita a vida daqueles que moram e residem em favelas e periferias”.

A ministra de Direitos Humanos, Macaé Evaristo, também se posicionou sobre o ocorrido. “Segurança pública não pode ser sinônimo de medo, é um direito de todos. Os direitos à cultura e à vida devem ser assegurados, independentemente do CEP”, publicou em seus perfis em redes sociais.

O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro também divulgou nota de repúdio ao episódio. “Não se justifica uma operação policial durante plena festa junina, com a presença de crianças e adolescentes. A proteção à criança e adolescente é obrigação do Estado, não sendo aceitável que o enfrentamento ao crime organizado ponha em risco exatamente aqueles que temos a obrigação primária de proteger.”

“Coloca a culpa no estado”

Desde a manhã de ontem, moradores se manifestam na entrada principal da comunidade e em frente à 9ª Delegacia Policial, no Catete, bairro próximo ao Morro Santo Amaro. Os moradores pediam paz.

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