Quem assistiu a íntegra da participação da ministra Marina Silva perante a Comissão de Infraestrutura testemunhou que foi ela quem primeiro se exaltou, a partir de uma discussão travada com o senador Omar Aziz. Coube a mim, como presidente, tentar seguir os trabalhos, passando a palavra para o próximo orador. Fui seguidamente interrompido pela ministra que, apontando o dedo, dirigiu-me uma acusação desconexa, de não ter me importado com o que ela chamou de “ditadura”. Ignorei a provocação e tentei dar andamento à sessão. Como a ministra insistia em continuar falando, de forma exaltada, impedindo que o próximo orador se pronunciasse, a adverti a que se colocasse em seu lugar, que, naquele momento, era o de ministra de Estado, servidora pública, cujo dever era ouvir os questionamentos dos senadores e respondê-los. Deixei isso muito claro à ministra e a toda a audiência da comissão. Como já era de se esperar, minha expressão está sendo deturpada e explorada pelo patrulhamento ideológico da esquerda, como se minha intenção tivesse sido diminuir a ministra por sua condição de mulher. Repudio essa exploração abjeta e maldosa, alimentada, inclusive, pelo vitimismo de quem, na condição de ministra de Estado, não respeitou o ambiente da comissão. Sigo firme cumprindo minha missão no Senado Federal, sempre pautado na verdade, na defesa do meu Estado de Rondônia e de todo o País.