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Bolsonaro: ‘Anistia é um ato político e privativo…

Durante ato em Brasília na tarde desta quarta-feira, 7, pela anistia dos envolvidos na invasão das sedes do Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que “a anistia é um ato político e privativo do parlamento brasileiro” e que “ninguém tem que se meter em nada”.

Bolsonaro não citou nome de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), onde é réu por suposta participação em uma trama golpista para permanecer no poder depois da eleição presidencial de 2022, quando perdeu para o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Tem que cumprir a vontade do parlamento, que representa a vontade da maioria do povo brasileiro”, disse o ex-chefe do Poder Executivo. 

O ex-presidente chegou ao ponto de encontro para início da caminhada às 16h. Ele permaneceu no trio elétrico, ouviu deputados e senadores aliados durante percurso que se aproximou da Avenida José Sarney, última via antes do Congresso Nacional. Por segurança, grades foram colocadas para evitar acesso à Praça dos Três Poderes. A última vez em que bolsonaristas estiveram no local foi no fatídico 8 de janeiro de 2023.

Organizador do evento, o pastor Silas Malafaia afirmou que o ministro Luiz Fux, do STF, “acabou com a farsa do golpe”. “O ministro Fux desmascarou Alexandre de Moraes. Ele disse: ‘Não tem prova de golpe de estado. Não tem prova de associação armada. Não tem prova de abolição violenta de estado democrático’. Tem uma coisa que nós temos que entender: pertence ao Judiciário julgar. Quando eles julgam, mesmo estando errados, ninguém pode falar nada. Julgamento pertence ao Judiciário. Anistia é exclusiva do poder Legislativo. STF não pode meter o bedelho. O STF pode condenar a 200 anos quem eles quiserem. Mas acabou. A partir daí, é Congresso Nacional”, disse.

Ao finalizar, Malafaia pediu que Hugo Motta e Davi Alcolumbre pautem uma anistia ampla para congressistas votarem. O pastor é porta-voz dos deputados bolsonaristas liderados por Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Casa e aliado do religioso, que defendem a tramitação com urgência de um pacote de projetos que propõem anistia generalizada para os envolvidos em atos contra a democracia — o que, no limite, poderia beneficiar Bolsonaro, hoje inelegível para a disputa eleitoral de 2026.

Motta e Alcolumbre, com o apoio do governo e em articulações com alguns ministros do STF, resistem. O presidente do Senado, inclusive, deixou claro que irá fazer tramitar uma proposta alternativa que deixa claro que haverá redução de penas exclusivamente aos envolvidos nas depredações das sedes dos poderes e não aos seus idealizadores, líderes e financiadores.

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