Um auxiliar de enfermagem do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP foi preso neste final de semana após ser flagrado por um médico fazendo sexo oral em uma pessoa em coma.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (leia a íntegra da nota ao final), o caso foi autuado como estupro de vulnerável — quando a vítima não tem condições de expressar consentimento — e será investigado pelo 14º Distrito Policial, que fica em Pinheiros.
O profissional tem 31 anos e a vítima, 39. O gênero dela não foi revelado. O auxiliar de enfermagem foi preso em flagrante e já passou por audiência de custódia. O juiz responsável pelo caso converteu a prisão do homem em preventiva. Por isso, ele deverá continuar atrás das grades durante as investigações.
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, o caso está em segredo de Justiça e, por isso, não foram revelados mais detalhes sobre o inquérito. O crime de estupro de vulnerável foi incluído no Código Penal apenas em 2009. As penas mínima e máxima dele são de oito e quinze anos, respectivamente.
Como no Brasil condenações de mais de oito anos começam a ser cumpridas obrigatoriamente em regime fechado, caso o auxiliar de enfermagem seja acusado, denunciado e condenado, ainda que pegue a pena mínima, continuará atrás das grades.
Leia a íntegra da nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo
Um auxiliar de enfermagem, de 31 anos, foi preso em flagrante por estupro de vulnerável contra um paciente, de 39 anos, na madrugada deste domingo (27), após denúncia feita por um hospital na Avenida Doutor Enéas Carvalho de Aguiar, no bairro Cerqueira Cesar, zona oeste de São Paulo. O caso foi registrado pelo 14º Distrito Policial (Pinheiros). O criminoso foi encaminhado à audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.