Um dos principais nomes do funk carioca, com histórico de apresentação em grandes festivais como o Rock in Rio, Marlon Brando Coelho, mais conhecido como MC Poze do Rodo, foi preso na madrugada desta quinta-feira, 29, acusado de apologia ao crime e envolvimento com a facção Comando Vermelho (CV). Esta não é a primeira vez que o funkeiro de 26 anos tem problemas com a polícia. Em novembro do ano passado, ela e sua mulher, Vivi Noronha, foram alvos de uma operação contra fraudes em sorteios de rifas nas redes sociais. Na ação, foram apreendidos bens, como joias, incluindo cordões de ouro e veículos de luxo, itens recuperados pelo artista em abril deste ano.
Em 2019, o funkeiro foi detido durante um baile no Mato Grosso por tráfico de drogas, associação ao tráfico e apologia ao crime. Na ocasião, foram apreendidos pela polícia porção de drogas e frascos de lança-perfume. Pouco menos de um ano depois, em julho de 2020, o MC foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por associação ao tráfico. A prisão chegou a ser decretada, mas a defesa do artista conseguiu revogar o pedido.
Em novembro de 2020, MC Poze foi vítima de um assalto na sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, após uma invasão por, pelo menos, três criminosos mascarados. Os suspeitos teriam algemado o cantor e rendido sua mulher, sofra e filha, e ledo joias, dinheiro e outros pertences da família. Na época, ele desabafou nas redes sociais: “Tem nada não, da covardia nem Deus escapou. Minha família em primeiro lugar. O que levaram, eu mando comprar tudo de novo, tá suave”. Agora, o estopim para a prisão desta quinta-feira teria sido um vídeo divulgado em 19 de maio, no qual homens aparecem apontando fuzis para o alto, em meio à multidão, durante um show seu na Cidade de Deus, zona oeste do Rio.
Nascido e criado na comunidade do Rodo, em Santa Cruz, MC Poze tem mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais e é conhecido por sucessos, como A Cara do Crime, Vida Loca e Me Sinto Abençoado.