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Após reunião sobre IOF, Haddad anuncia taxação de bets e corte em benefícios tributários

Pacote de medidas foi discutido em reunião prolongada entre ministro da Fazenda e líderes da Congresso

9 jun
2025
– 00h09

(atualizado às 00h11)




O ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Após uma reunião prolongada com líderes da Congresso na noite deste domingo, 8, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu uma coletiva de imprensa no fim da noite anunciando medidas que devem servir de alternativa à alta do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

O pacote inclui uma Medida Provisória (MP) que prevê alíquota de 18% para bets e corte em benefícios tributários. Haddad afirmou que deve detalhar a proposta nesta segunda-feira, 9. 

“Eu acredito que foi uma reunião histórica, muito importante, porque foi uma reunião conjunta, muito aberta, franca, produtiva e com um grau de maturidade muito grande para enfrentar os temas que estão colocados”, disse o ministro da Fazenda ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Haddad destacou que, entre os principais temas abordados na reunião, está a Medida Provisória. “A Medida Provisória vai disciplinar determinadas matérias de arrecadação, que visa o mercado, sobre arrecadação e temas afins. Amanhã explicaremos o aspecto das bets. Apresentaremos os primeiros dados coletados. A proposta original era aumentar para 18%. Essa MP vai nos permitir recalibrar o decreto do IOF, para reduzir as alíquotas do decreto original”, disse ele. 

Em relação aos títulos financeiros, o ministro explicou que a medida afetará investimentos atualmente isentos de Imposto de Renda (IR), que incluem Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). No entanto, ressaltou que esses títulos manterão incentivos fiscais, com uma alíquota de 5%

As novas medidas foram elogiadas por Motta. “O governo apresentou a MP que é muito menos danosa do que o decreto do IOF. Inauguramos um debate das isenções fiscais, que tem aumentado a cada ano. Nos próximos dias vamos atacar as isenções infra constitucionais. Não sabemos o modelo, discutiremos no Congresso”, afirmou à imprensa.

Alcolumbre acrescentou que Congresso e governo federal trabalham juntos para encontrar um “equilíbrio fiscal”. “Estamos juntos para uma solução para o equilíbrio fiscal, para um tema sensível. Precisamos debater as isenções tributárias do Brasil. Isto pode chegar a R$ 800 bilhões. Se somarmos os orçamentos de saúde e educação, teremos menos do que a metade do que os benefícios tributários dados a certos setores da sociedade. É hora de enfrentar esse debate”, disse ele. 

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