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Após pedido de prisão de Moraes, redes sociais de Carla Zambelli, da mãe e do filho saem do ar

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) teve suas contas em redes sociais bloqueadas por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os perfis da parlamentar no YouTube, Facebook, Instagram e LinkedIn já estão fora do ar. Até as 15h50 desta quarta-feira, as contas no X (antigo Twitter) e no Telegram permaneciam ativas. O bloqueio ocorre após a apresentação de um pedido de prisão preventiva contra a deputada.

Moraes determinou a suspensão também do Instagram e das contas da mãe da parlamentar, alegando que estariam perpetuando seus crimes. Em nota, Zambelli criticou a decisão: “O ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio da conta de Instagram do meu filho, João Zambelli, um jovem de apenas 17 anos que está iniciando sua trajetória na vida pública. Com isso, não atacou apenas a deputada ou a cidadã Carla Zambelli. Ele atacou uma mãe”.

Na semana passada, a parlamentar já havia transferido a titularidade de todas as suas contas nas redes sociais para sua mãe, Rita Zambelli, como forma de tentar driblar possíveis bloqueios judiciais. Rita é cotada para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026.

O pedido de prisão preventiva e o bloqueio das redes ocorre um dia após anunciar sua saída do país. Em entrevistas e nas redes sociais, ela afirmou estar nos Estados Unidos e revelou planos de seguir para a Itália. A decisão ocorre após sua condenação pelo STF a dez anos e seis meses de prisão por envolvimento em crimes cibernéticos.

Zambelli deixou o país antes do fim do julgamento de recursos apresentados contra sua condenação, numa tentativa de evitar a execução da pena e a possível perda do mandato parlamentar. A condenação está ligada à invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizada com o auxílio do hacker Walter Delgatti Neto.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli e Delgatti forjaram documentos falsos que foram inseridos no Banco Nacional de Mandados de Prisão, mantido pelo CNJ. Entre eles, estava um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, redigido de maneira a parecer que havia sido assinado pelo próprio magistrado.

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