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Após morte de passageira, Nunes instala faixa contra mototáxi e 99 reage com críticas

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), instalou nesta segunda-feira (26) uma faixa de alerta na Avenida Tiradentes, no local onde Larissa Barros Maximo Torres, de 22 anos, morreu ao usar um mototáxi da 99. A medida marca uma nova escalada no embate entre a Prefeitura e as plataformas de transporte por aplicativo.

“A CET registrou neste local a morte de uma passageira que usava o serviço de mototáxi da empresa 99. O serviço de mototáxi é proibido — preserve sua vida”, diz o aviso instalado pela administração municipal.

O acidente ocorreu no sábado (24), quando Larissa estava na garupa de uma motocicleta e foi atingida após um carro abrir a porta repentinamente. Ela e o motociclista foram arremessados contra outro veículo. A jovem foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O condutor teve escoriações e já recebeu alta médica.

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A tragédia reacendeu a polêmica sobre a legalidade e segurança do transporte por motocicleta via aplicativos, serviço que já havia sido suspenso por decisão judicial anterior. Nesta segunda, o Tribunal de Justiça de São Paulo reforçou a proibição, sob pena de multa diária de R$ 30 mil à Uber e à 99 em caso de descumprimento. Ambas as plataformas anunciaram a suspensão temporária da modalidade.

A empresa 99 reagiu duramente à ação da Prefeitura, classificando como “oportunismo” o uso do luto da família em uma medida de marketing político. Em nota, acusou a gestão Nunes de ignorar outras causas estruturais da violência no trânsito.

“É lamentável o comportamento de uma administração que abriu mão das metas de redução de mortes no trânsito da cidade”, declarou a empresa. A plataforma afirma ter realizado mais de 1 milhão de corridas de mototáxi na capital e contesta a constitucionalidade do decreto municipal que proíbe o serviço.

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A Uber também informou que vai suspender o serviço Uber Moto em São Paulo, mas criticou a insegurança regulatória da decisão. Segundo a empresa, a medida abre espaço para “serviços clandestinos e sem camadas mínimas de segurança”.

Já a Prefeitura reiterou que a proibição tem base legal, amparada no artigo 11-A da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que atribui aos municípios a competência exclusiva para regulamentar o transporte individual privado.

“Somente em 2024, já foram gastos R$ 35 milhões com internações por acidentes com motos. Até março deste ano, a cidade registrou 1.026 internações hospitalares de motociclistas”, destacou o Executivo municipal.

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