O protesto de parlamentares aconteceu após um bate boca entre parlamentares e o ministro Fernando Haddad durante audiência na Câmara nesta quarta.
O presidente da Casa, Hugo Motta, editou um ato que determinou a proibição de cartazes, banner e panfletos no plenário da Câmara após tumulto entre parlamentares da oposição e da base do governo em fevereiro.
Na época, deputados entraram em embate sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ambos os lados utilizavam cartazes na ocasião.
“Observa-se que a utilização de cartazes e afins nos recintos dos Plenários prejudicam o bom andamento dos trabalhos legislativos, transformando o debate de ideias relevantes ao país que se espera que aconteça nas tribunas em discussões muitas vezes infrutíferas e ofensivas”, diz o ato.
Nesta quarta, os deputados de oposição subiram ao plenário durante sessão que discutia um projeto de lei que versa regras sobre armas de fogo e munição.
O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) foi encarregado de discursar contra o o ministro Haddad, e o chamou de “analógico” e afirmou que ele não tem “condições” de comandar a pasta da Fazenda.
— Vamos sempre lutar contra o aumento de impostos porque o brasileiro, pode ser o pobre, o classe média vão sempre pagar impostos no Brasil — disse o deputado.
Em seguida, o líder seguiu listando medidas do governo que retiraram isenções fiscais e aumentaram impostos, e junto com os parlamentares de oposição em volta do plenário, repetiu a frase:
— Deus nos livre do Taxadd — entoaram.