O deputado explicou que é necessário um corte de aproximadamente R$ 30 bilhões no Orçamento, que fatalmente irá atingir áreas fundamentais do serviço público, como educação e saúde.
Então para que o governo não fique contrário aquilo que determina a legislação brasileira, ele precisa fazer um corte em torno de R$ 30 bilhões no Orçamento. Um corte de R$ 30 bilhões no Orçamento não pode ser feito sem atingir áreas que são fundamentais do ponto de vista de serviço público.
Quando você fala em R$ 30 bilhões, isso pode sobrar para educação, nós vimos uma reunião agora com reitores, com diretores dos institutos federais, e todos eles dizendo que é impossível haver corte, porque a verba discricionária ainda é insuficiente para manter a máquina universitária funcionando. Se você corta ali, você coloca um colapso nas universidades, nos institutos, e ninguém quer que isso aconteça.
Outra hipótese de corte é na área de saúde, mas quem vai cortar do SUS, que depois da pandemia e do governo Bolsonaro, apresentou um quadro completamente caótico que está sendo recuperado agora. Então é difícil você fazer corte nas áreas sociais.
Rogério Correia
Uma alternativa, segundo Rogério Correia, seriam cortes nas emendas parlamentares, mas isso poderia gerar uma crise no Congresso e reclamações de prefeitos.
Poderia haver cortes nas emendas parlamentares, talvez fosse aí que exista uma gordura dentro do Congresso Nacional. Mas imagina a crise que isso gera no Congresso e também a reclamação de prefeitos, principalmente, que é para onde a maioria dessas emendas parlamentares vão.