A expansão evangélica no Brasil perdeu força, de acordo com os dados divulgados nessa sexta-feira pelo IBGE. Entre 1991 e 2000, tinha acontecido um salto vertiginoso, de 9% para 15,4% da população se declarando crente. Entre 2000 e 2010, o percentual pulou de 15,4% para 22,2%. Proporcionalmente já havia a sinalização de uma desaceleração, estatisticamente natural porque já não se partia de uma base tão pequena. Mas entre 2010 e 2022 o crescimento foi de somente 4,7 pontos percentuais, indo para 26,9%. O dado não deveria ser uma surpresa, porque converge com o que pesquisas como Latinobarômetro, Quaest e Datafolha indicavam. Mas dadas as circunstâncias do país, a expectativa era de que o percentual fosse maior.