A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informou que o material coletado no último dia 19 de maio, no município de Eldorado dos Carajás, testou negativo para Influenza Aviária e para a Doença de Newcastle — infecções respiratórias que acometem aves silvestres e domésticas.
A investigação foi realizada por meio de três procedimentos padrão voltados à análise clínica e epidemiológica de síndromes respiratórias e neurológicas em aves de propriedades de subsistência. As amostras foram encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (LFDA-MAPA).
A Adepará ainda aguarda os resultados de outras duas amostras: uma também coletada em Eldorado dos Carajás e outra em Abel Figueiredo. A Agência reforça seu compromisso com a saúde pública e com a proteção do setor agropecuário paraense. Ela também lembra que a comunicação de qualquer suspeita de doença em aves é uma obrigação de rotina dentro do Serviço Veterinário Oficial.
Enquanto isso, o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), localizado em Campinas, investiga a presença do vírus da gripe aviária em amostras de pelo menos 12 animais de diferentes estados. As análises são feitas, geralmente, após o abate das aves sob suspeita.
A intensificação das blitze sanitárias ocorre após a confirmação de casos de gripe aviária no Rio Grande do Sul, onde a doença já resultou na morte de milhares de aves — incluindo frangos, patos e cisnes. Estão sob investigação uma galinha comum e um capote (galinha-d’angola) no Ceará, sete frangos no Tocantins, além de galinhas em Santa Catarina e no próprio Rio Grande do Sul, onde os primeiros casos foram registrados.
Sobre a Influenza Aviária
A Influenza Aviária, ou gripe aviária, afeta majoritariamente aves, mas já foi identificada também em mamíferos, incluindo bovinos. A transmissão ocorre por meio do contato direto com animais infectados, bem como por água ou materiais contaminados. Embora rara em humanos, é importante manter-se informado e seguir as orientações de prevenção.
De acordo com o Ministério da Agricultura, o consumo de carnes e ovos continua seguro, desde que os alimentos sejam devidamente preparados.
