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adolescente que enviou um bolo envenenado para a jovem Ana Luiza de Oliveira Neves
De acordo com o delegado, as desilusões amorosas não seriam recentes e nem por um único rapaz. “Na verdade, não é um, são vários. Ela alegou para mim que ela teria sido, vamos colocar assim, passada para trás, sido trocada, em várias ocasiões, mas são todos adolescentes”, contou.
Vitor ainda afirmou que a autora disse à polícia que havia casos de que aconteceram anos atrás e se recusou a contar a identidade dos garotos.
“São coisas que aconteceram anos atrás, dois anos, um ano, e ela guardou isso, guardou essas mágoas. Ela não quis falar sobre a identidade deles. Seria um assunto mais íntimo, ainda, dela. Essas pessoas, na verdade, seriam incidentais, não teriam uma relação direta com o fato. Não colaboraram com nada, nem sabiam que ela tava com esse sentimento todo reprimido até hoje e que tomaria essas atitudes drásticas”, explicou o delegado.
Como os garotos não têm ligação direta com o caso e nem tiveram a identidade revelada, eles não devem ser ouvidos. “Não vejo necessidade de envolvê-los, até porque a gente não sabe a identidade deles porque ela não falou. A gente está se atendo realmente aos fatos concretos, o que ela fez, como ela fez, por que ela fez”, declarou Vitor.
Entenda o caso
Segundo a polícia, no sábado (31),
Ana Luiza de Oliveira Neves recebeu a entrega de um bolo de pote com um bilhete escrito “um mimo para a garota mais linda que eu já vi”.
A Polícia Civil descobriu que a adolescente que matou Ana Luiza de Oliveira Neves com um bolo de pote contaminado também envenenou uma outra jovem duas semanas antes do crime. Ela chegou a ser internada em 15 de maio, mas passa bem.
Após a morte de Ana Luiza, a autora, que também tem 17 anos,
confessou o crime, foi aprendida e encaminhada para a Fundação Casa.