Investigação aponta organização criminosa para espionar desafetos do ex-presidente
JR na TV|Ri7a, a inteligência artificial do R7
A Polícia Federal indiciou 37 pessoas em um inquérito sobre um esquema de espionagem ilegal conhecido como Abin Paralela. Entre os indiciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Luis Fernando Correia. A investigação aponta que policiais, agentes, servidores e funcionários da Abin teriam formado um grupo para espionar autoridades públicas e desafetos do então presidente.
A suposta espionagem envolvia invasões de dispositivos eletrônicos e localização de pessoas usando um sistema israelense de geolocalização, principalmente em 2021. Além de Bolsonaro e Correia, foram indiciados Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin, Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro, e Alessandro Moretti, número dois da agência.
O relatório da investigação foi enviado ao Supremo Tribunal Federal e permanece em sigilo. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, deve encaminhar o inquérito à Procuradoria-Geral da República para avaliação. O procurador-geral Paulo Gonet decidirá se solicitará novas provas, oferecerá denúncia ou arquivará o caso. Fontes indicam que o Ministério Público tende a apresentar uma denúncia ao Supremo. As defesas dos envolvidos não se manifestaram, e Carlos Bolsonaro alegou em rede social ser alvo de perseguição.
Assista ao vídeo – ‘Abin paralela’: PF indicia Bolsonaro e outras 36 pessoas por esquema de espionagem ilegal
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