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Aliados veem Lula cauteloso sobre mudança no comando da Abin após indiciamentos pela PF

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmam que o petista tem visto com cautela o indiciamento diretor-geral da Agência Nacional de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, pela Polícia Federal. O inquérito apura a existência de estrutura clandestina na instituição.

Além de Côrrea, também foram indiciados o chefe de gabinete, Luiz Carlos Nóbrega e o corregedor-geral, José Fernando Chuy. Todos eles são delegados de carreira da Polícia Federal que foram nomeados ao cargo no governo Lula. Procurado por O GLOBO, o Palácio do Planalto não se manifestou.

Lula e Côrrea não conversaram nesta terça-feira. O presidente está no Canadá para participar da cúpula dos países do G7 e, de acordo com auxiliares, não telefonou para Côrrea. No Palácio do Planalto, auxiliares do presidente se dedicaram ao longo do dia a conversas sobre sessão do Congresso que avaliou diversos vetos presidenciais de interesse do governo, tema que envolveu a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais. Com isso, o tema da Abin foi deixado em segundo plano.

Auxiliares relataram não haver clima de pressão por troca, mas consideraram que Lula não tomaria qualquer decisão fora do Brasil. Também pontuaram que em caso de investigação que envolveu ex-ministro das Comunicações, Juscelino Filho, Lula esperou a denúncia pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para afastá-lo do cargo.

Côrrea é um homem de confiança de Lula e tem uma relação histórica com o presidente. No primeiro governo do petista (2003-2006), o atual chefe da Abin, que é delegado da PF, implantou e comandou a Força Nacional de Segurança. No segundo mandato (2007-2010), foi diretor-geral da Polícia Federal.

Ao todo, mais de 30 pessoas foram indiciadas no caso. A apuração começou após o GLOBO revelar, em março de 2023, a compra de um sistema espião pela agência para monitorar a localização de alvos pré-determinados em todo o país. A estrutura montada no órgão de inteligência ficou conhecida como “Abin paralela”.

Segundo a Polícia Federal, a estrutura paralela produziu dossiês de forma ilegal e atuou para disseminar notícias falsas sobre integrantes da cúpula do Judiciário e do Legislativo, além de um ex-presidenciável, servidores públicos e jornalistas. Também monitorou os passos de milhares de cidadãos de forma clandestina, além de autoridades da cúpula dos três poderes.

Toda essa estrutura, segundo os investigadores, funcionou sob a gestão de Alexandre Ramagem por ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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