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PF indicia Bolsonaro, Carlos, Ramagem e atual diretor da Abin por por esquema de espionagem ilegal

A Polícia Federal (PF) indiciou nesta segunda-feira o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu filho Carlos Bolsonaro, o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, o e outros 34 investigados sob acusação de integrarem o esquema de espionagem ilegal operado por meio da chamada “Abin Paralela”, revelado pelo GLOBO. Entre os indiciados, está também o atual diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, e o atual corregedor-geral da agência de inteligência, José Fernando Moraes Chuy. Segundo a PF, o grupo teria se utilizado de ferramentas de monitoramento clandestino para espionar autoridades, adversários políticos, jornalistas e até membros do próprio governo.

De acordo a investigação da Polícia Federal, a estrutura da Abin paralela operava de forma clandestina e estaria ligada ao chamado “gabinete do ódio”, por sua vez operado por Carlos Bolsonaro. A estrutura abastecia redes de desinformação contra opositores do bolsonarismo.

Um dos instrumentos usado pela Abin paralela, segundo as investigações, era o software israelense FirstMile, capaz de rastrear em tempo real a localização de celulares. O uso do software teria sido feito sem autorização judicial. As investigações indicam que esse sistema, que deveria ser usado exclusivamente em operações de inteligência autorizadas pela Justiça, foi desviado com o intuito de favorecer a interesses pessoais, políticos e eleitorais de aliados de Bolsonaro.

Veja quais são os princiais indiciados:

  • Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República. A investigação aponta que o ex-presidente se beneficiava do esquema de espionagem ilegal montado na Abin.
  • Carlos Bolsonaro (PL), vereador no Rio de Janeiro e filho do ex-presidente. A apuração indicou que o vereador usava as informações obtidas pela agência de inteligência para alimentar uma rede de perfis em redes sociais com ataques a adversários do governo.
  • Alexandre Ramagem (PLRJ), deputado federal e ex-diretor da Abin no governo de Jair Bolsonaro. Acusado de liderar operacionalmente a estrutura de espionagem ilegal.

Além deles, outros 34 nomes foram indiciados. Em ordem alfabética:

  1. Alan Oleskoviz, ex-superintendente da Abin no Acre.
  2. Alessandro Moretti, ex-diretor-adjunto da Abin.
  3. Alexandre de Oliveira Pasiani, ex-diretor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Segurança das Comunicações (Cepesc) da Abin.
  4. Alexandre do Nascimento Cantalice, ex-diretor de Operações de Inteligência da Abin.
  5. Alexandre Ramalho Dias Ferreira, agente da Polícia Federal.
  6. Bruno de Aguiar Faria.
  7. Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho, delegado e ex-diretor da Abin.
  8. Carlos Magno de Deus Rodrigues, agente da PF e ex-coordenador-geral de credenciamento de Segurança e Análise de Integridade Corporativa da Abin.
  9. Daniel Ribeiro Lemos, ex-assessor parlamentar do deputado federal Pedro Jr (PL-TO), demitido após ser preso no âmbito das investigações da Abin paralela.
  10. Eduardo Arthur Izycki, ex-oficial da Abin, deixou o cargo em 2021 e atualmente é professor universitário.
  11. Erinton Lincoln Torres Pompeu, agente da Abin, ex-diretor social da Associação dos Servidores da Abin.
  12. Felipe Arlotta Freitas, agente da PF cedido à Abin entre 2019 e 2022, na gestão de Ramagem.
  13. Frank Márcio de Oliveira, ex-diretor-adjunto da Abin na gestão Ramagem.
  14. Giancarlo Gomes Rodrigues, militar que cumpria missões por ordem de Ramagem.
  15. Henrique César Prado Zordan, agente da Polícia Federal.
  16. José Fernando Moraes Chuy, atual corregedor-geral da Abin.
  17. José Matheus Salles Barros, ex-assessor especial da Presidência da República no governo Bolsonaro.
  18. Luciana de Almeida, assessora do gabinete de Carlos Bolsonaro.
  19. Lucio de Andrade Vaz Parente.
  20. Luiz Carlos Nobrega Nelson, chefe de gabinete do diretor-geral da Abin.
  21. Luiz Fernando Corrêa, atual diretor-geral da Abin.
  22. Luiz Felipe Barros Felix, agente da Polícia Federal.
  23. Luiz Gustavo da Silva Mota.
  24. Marcelo Araújo Bormevet, policial federal cedido à Abin, subordinado direto de Ramagem.
  25. Marcelo Furtado.
  26. Mateus de Carvalho Sposito, ex-assessor da Secretaria de Comunicação (Secom), ligado à disseminação de notícias falsas.
  27. Paulo Magno de Melo Rodrigues Alves, ex-diretor do Cepesc da Abin.
  28. Paulo Maurício Fortunato Pinto, ex-diretor do Departamento de Contrainteligência da Abin e ex-integrante do Serviço Nacional de Informações (SNI) da ditadura militar.
  29. Richards Dyer Pozzer, influencer apontado como elo entre o Palácio do Planalto e o gabinete do ódio.
  30. Ricardo Wright Minussi, advogado acusado de elaborar relatórios falsos que tentavam vincular ministros do STF à facção criminosa PCC.
  31. Rodrigo Augusto de Carvalho Costa, delegado da PF e ex-assessor do então ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.
  32. Rodrigo Colli, profissional da área de contrainteligência cibernética da Abin.
  33. Rogério Beraldo de Almeida, influencer e operador de desinformação, ligado ao gabinete do ódio.
  34. Victor Felismino Carneiro, ex-diretor-adjunto da Abin no governo Bolsonaro.

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