Em defesa de Pacheco como governador, Lula diz que Minas não merece Nikolas e Cleitinho depois de Zema

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (12), que quer ver o
senador mineiro Rodrigo Pacheco (PSD) governador do estado e disse que Minas não merece “um Nikolas (PL) ou Cleitinho (Republicanos)” depois da gestão de Romeu Zema (Novo). A declaração aconteceu em agenda em Contagem, na Grande BH, na entrega de máquinas agrícolas.

Em um
evento repleto de prefeitos e políticos apoiadores do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente Lula acabou sendo recebido timidamente pelo público que acompanhou sua agenda na cidade da região metropolitana de Belo Horizonte. Por outro lado,
Pacheco foi recebido aos gritos de “governador” na plateia que lotou o pátio de um dos estacionamentos da CeasaMinas.

Em discurso, Pacheco falou que é preciso reconstruir o estado. Disse que isso só é possível com política, e não com negação. “Esse estado que tem essa tradição política de construir, de dialogar, de desenvolver, de defender a liberdade, não pode se contentar com a política feita através de um videomaker de rede social. Definitivamente, a negação, o negacionismo, o populismo, a demagogia e a cooptação através da lacração de rede social tem tornado a política cada vez menor. Política circense, esvaziada de espírito público e de realizações efetivas para municípios, para pessoas e instituições”, declarou Pacheco.

Já Lula, disse que Pacheco é a maior figura política do estado. Afirmou que depois do governador Zema, Minas não merece Nikolas ou Cleitinho. “Pacheco chega uma hora que a gente não faz mais o que a gente quer. Chega uma hora que a gente é empurrado pela causa. Depois desse governador que eu não vou falar o nome, esse estado não merece um Nikolas ou Cleitinho. Não merece”, declarou o presidente.

Entrega de máquinas em programa com digital de Pacheco

O presidente, Lula, junto vários ministros e ao lado do senador Rodrigo Pacheco, realizaram a entrega de 318 máquinas agrícolas a vários municípios de Minas Gerais. As máquinas foram adquiridas através do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), que é uma iniciativa de Pacheco.

Pacheco foi chamado de garantidor da democracia brasileira, por ter sido presidente do Senado durante o governo anterior, que segundo o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar do Brasil, Paulo Teixeira, foi um período de permanente ameaça de golpe de estado.