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PGR pede que ex-ministro Gilson Machado seja investigado por obstruir investigações – Noticias R7

Informações da PF apontam que ele tentou conseguir um passaporte português para Mauro Cid fugir do país

Brasília|Gabriela Coelho e Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Valter Campanato/Agência Brasil – Arquivo

A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu nesta segunda-feira (9) a abertura de um inquérito para que o ex-ministro do Turismo Gilson Machado seja investigado por obstruir investigações. O órgão também requer que medidas cautelares de busca e apreensão sejam cumpridas e a retirada do sigilo de dados telemáticos e telefônicos.

Segundo a PGR, a PF (Polícia Federal) tem informações de que Gilson Machado teria agido no mês passado para conseguir um passaporte português para o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid. As investigações apontam que a medida seria para “para viabilizar evasão do país […] com o objetivo de se furtar à aplicação da lei penal, tendo em vista a proximidade do encerramento da instrução processual”.

A PGR justifica a necessidade da investigação visto que o ex-ministro não conseguiu tirar o passaporte estrangeiro, “sendo possível, porém, que ele busque alternativas junto a outras embaixadas e consulados com o mesmo objetivo”.

Gilson Machado chegou a ser nomeado pelo ex-presidente Bolsonaro como uma das testemunhas de defesa na investigação que apura um suposto golpe de Estado, mas foi liberado de prestar depoimento pela própria defesa.

O pedido de abertura de investigação feito pela PGR será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal).

O R7 tenta contato com a defesa de Gilson Machado. O espaço segue aberto para atualizações.

Interrogatório de Cid

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, abriu nesta segunda-feira (9) os interrogatórios no STF (Supremo Tribunal Federal) dos réus do chamado “núcleo 1″ de investigados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Durante a sessão, Cid confirmou que, em novembro de 2022, depois de Bolsonaro ter perdido as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente recebeu a chamada minuta do golpe, um documento que previa a realização de um novo pleito.

Cid disse que Bolsonaro recebeu, leu e fez alterações no documento, que previa a anulação das eleições de 2022. Segundo ele, Bolsonaro teria “enxugado” o texto original, retirando trechos que mencionavam a prisão de autoridades do Judiciário e do Legislativo.

“O presidente Jair Bolsonaro recebeu e leu esse documento. E fez algumas alterações no documento. De certa forma, enxugou o documento, retirando as autoridades das prisões”, disse Cid.

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