Mercados pressionaram Congresso
Mercados financeiros pressionaram o Congresso para derrubar o aumento do IOF. Para evitar uma derrota, Haddad apresentou, na terça-feira (3), alternativas a Motta e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para compensar os R$ 60 bilhões que o IOF poderia arrecadar até 2026. O término das conversas, porém, seria fechado só neste domingo, com a presença das bancadas.
Alcolumbre havia dado ao governo até terça-feira (10) para apresentar uma alternativa factível ao aumento do IOF. Motta, por sua vez, havia sinalizado que a Câmara poderia votar, também na terça, um projeto de decreto legislativo para derrubar o aumento do IOF.
Em conversa com os parlamentares, Haddad, havia pedido apoio. O ministro pretende obter apoio do Congresso a outras medidas para aumentar a arrecadação do governo ou conter gastos, para que seja possível abrir mão do aumento do IOF.
Nós já apresentamos os projetos para suspender o IOF. Não somos governo para resolver o problema do governo. Por nós, submetem [alternativas de] projetos e sustamos o IOF.
Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL
Preciso da aprovação [no Congresso] de, pelo menos, uma parte das medidas [em discussão] para rever o decreto. (…) Não é uma coisa para resolver só 2025. É uma coisa com impacto duradouro ao longo do tempo
Fernando Haddad, ministro