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Governo busca alternativa à alta do IOF em reunião com líderes no Congresso | Economia

Começou pontualmente às 18h deste domingo (8) a reunião convocada pelo governo para discutir alternativas à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), decretada recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro, realizado na residência oficial do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reúne os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), além de líderes da base aliada na Câmara e no Senado.

Com forte pressão do Congresso, o governo tenta evitar a revogação do decreto que elevou a alíquota do IOF. O ministro Fernando Haddad recebeu um ultimato dos parlamentares, que deram dez dias para a apresentação de uma alternativa. Caso isso não ocorra, líderes prometem pautar a derrubada do decreto já na próxima terça-feira (11).

Nos bastidores, já circulam algumas propostas, ainda não oficiais, para substituir a arrecadação prevista com o aumento do IOF. Entre elas estão a elevação da taxação sobre as apostas eletrônicas (bets), tributação de criptoativos, uso de recursos do setor de petróleo e gás, e dividendos do BNDES. Outra possibilidade considerada é a revisão de benefícios fiscais atualmente concedidos, que somam quase R$ 1 trilhão por ano, segundo o próprio ministro da Fazenda.

Apesar do esforço do governo, líderes partidários sinalizam que o consenso não será alcançado nesta reunião. A expectativa é de que as sugestões sejam analisadas internamente pelas bancadas nos próximos dias, antes de qualquer decisão sobre a manutenção ou não do decreto.

A oposição, por sua vez, mantém uma postura crítica. Parlamentares, especialmente do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, seguem empenhados em derrubar a medida. No entanto, como são minoria, a decisão final dependerá do posicionamento do centrão e da articulação entre Câmara e Senado.

Haddad argumenta que a alta do IOF é necessária para manter o funcionamento da máquina pública e evitar o colapso de programas sociais. O ministro reforça que, caso nenhuma medida seja tomada agora, será inevitável discutir o tema futuramente — o que se torna ainda mais delicado em um ano pré-eleitoral.

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