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Bolsonaro diz que ‘não vai lacrar’ em depoimento no STF na próxima semana

Durante um evento do PL Mulher nesta sexta-feira, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que não irá “lacrar” no depoimento da próxima semana no Supremo Tribunal Federal (STF). O interrogatório faz parte do processo penal que julga os réus da trama golpista.

  • Leia Mais: Evento do PL com Bolsonaro tem aceno de aliado à candidatura presidencial de Michelle e Zambelli ignorada
  • Política: Por unanimidade, Primeira Turma do STF mantém condenação de Zambelli a 10 anos de prisão por invasão a sistema do CNJ

— Não vou lá para lacrar, para querer crescer, para querer desafiar quem quer que seja. Estarei lá com a verdade ao nosso lado. Não fugimos de qualquer chamamento, sabemos o que falar e temos uma coisa ao nosso lado, que o outro lado não tem. Temos a verdade do nosso lado — disse Bolsonaro.

A cerimônia de abertura do evento contou com discursos de Michelle, do ex-presidente Jair Bolsonaro e do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Nenhum deles fez menção a Zambelli, que teve 946 mil votos para deputada federal, o maior resultado de uma candidatura feminina do partido em 2022.

Outras figuras da legenda foram citadas nos discursos, como a vereadora Priscila Costa, vice-presidente do PL Mulher, a prefeita de Aracaju, Emília Correia, a senadora Eudócia Caldas (AL), que era suplente até o ano passado e assumiu a vaga na Casa Legislativa com a saída de Rodrigo Cunha (Podemos-AL) para ser vice-prefeito de Maceió.

Zambelli teve a prisão preventiva decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Ela está na Itália e hoje se encontra foragida da Justiça. Ao sair do Brasil, a parlamentar pediu um afastamento da Câmara por 127 dias e em seu lugar está Coronel Tadeu (PL-SP).

Em maio, a deputada foi condenada por unanimidade pela Primeira Turma do STF a dez anos de prisão por seu envolvimento em invasões ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Um recurso está em julgamento na Corte nesta sexta-feira, e já há maioria para manter a condenação.

O encontro também contou com acenos tímidos para a possibilidade de Michelle Bolsonaro ser candidata a presidente. Ela tem figurado como uma das alternativas caso o partido não consiga reverter a inelegibilidade de Bolsonaro, que está proibido de disputar eleições até 2030 por ataques ao sistema eleitoral.

O nome dela, no entanto, não é unanimidade no partido e a possibilidade de ela se candidatar não foi mencionada por Bolsonaro e nem por Valdemar durante o evento. Coube ao deputado Altineu Cortes, vice-presidente da Câmara, fazer o aceno à ex-primeira-dama.

– Se Deus quiser vamos conquistar a Presidência da República. Michelle, Deus tem muito para sua vida.

Michelle não comentou a fala de Altineu, mas, antes disso, ao discursar, procurou dar um tom de campanha ao falar que “uma multidão de mulheres sábias edificam a nação”.

– Presidente Valdemar, muito obrigada por esse espaço, por confiar em nós. Obrigada porque o senhor sempre nos deu essa autonomia, nos incentivou a inspirar e incentivar mulheres a entrar na política. O PL Mulher tem trabalhado para incentivar a participação das mulheres de bem na política. Uma mulher sábia edifica sua casa, mas uma multidão de mulheres sábias edificam uma nação.

Por sua vez, Bolsonaro evitou falar sobre a disputa pela Presidência em seu discurso e demonstrou que para ele os cargos no Senado são mais prioritários até do que voltar para o Palácio do Planalto.

– Com a maioria do Senado nós fazemos o presidente da Casa, nós decidimos se vai ser aprovada uma sabatina para o Supremo, as agências vão ser ocupadas por pessoas qualificadas. Nós, ouso dizer, mandaremos mais que o próprio presidente da República.

Ele também comentou sobre o depoimento que vai prestar ao STF na semana que vem no âmbito do julgamento que investiga uma trama golpista contra o resultado da eleição presidencial de 2022, da qual o ex-presidente é suspeito de ser o principal líder.

– O que aconteceu em 2022 com certeza será falado por mim quando, ao vivo, estiver no Supremo, os cinco ministros na minha frente me cobrando. Vale a pena assistir.

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