Os réus vão ficar sentados lado a lado, separados em ordem alfabética, cada um em uma mesa distante cerca de 20 centímetros uma da outra, junto do advogado. Será portanto a primeira vez que Bolsonaro e o delator, Mauro Cid, se encontram frente a frente. Eles vão se sentar um do lado do outro em um primeiro encontro depois que Cid virou colaborador da Justiça. Walter Braga Netto vai ser o único que participa por videoconferência, porque está preso desde dezembro no Rio de Janeiro, mas vai ficar on-line e participar por vídeo a todo o momento.
Vale destacar, no entanto, que o ministro Moraes proibiu qualquer conversa entre eles, inclusive nos intervalos. O interrogatório vai ocorrer também em ordem alfabética. Só o relator, o ministro Alexandre de Moraes, vai poder fazer perguntas aos réus, como juiz instrutor, e também o procurador-geral da República, Paulo Gonet, por ser o autor da denúncia. Depois falam os advogados dos réus também em ordem alfabética. Nesta sexta-feira, em um evento do PL Mulher, Bolsonaro disse que não vai ao STF para “lacrar” e pediu que todos os apoiadores assistam ao interrogatório dele, que ele chamou de “inquisição”.