Os católicos seguem sendo a maior parte da população brasileira, mas os evangélicos cresceram 5,2%, segundo o censo divulgado pelo IBGE. Os dados correspondem à pesquisa em 2022 e divulgados hoje.
Em 2010, os católicos representavam 65% da população local. O número caiu para 56,7%. Já os evangélicos eram para 26,9% e, doze anos depois, somam 26,9%.
Ao Canal UOL, Lívia afirmou que houve uma desaceleração do crescimento entre os evangélicos, mas que não podemos desprezar a sua presença na sociedade.
Esse censo está mostrando que o campo religioso é muito dinâmico. Ele é muito dinâmico, muito poroso. Então, a gente evita fazer esses exercícios de futurologia, porque as coisas vão acontecendo, e o campo religioso vai reagir. (…) Não podemos olhar só para o que está acontecendo em um segmento. A gente tem que olhar para a foto como um todo.
A gente estava esperando que, por conta dessa presença maciça dos evangélicos no debate público, fosse um número maior, mas a realidade é outra. O ritmo de crescimento dos evangélicos no último censo já indicava uma manutenção desse ritmo de crescimento e não um salto como tinha acontecido nos anos 80 e 90.
Mas é importante reforçar que os evangélicos continuam crescendo, embora mais devagar, mas continuam crescendo. E, embora esse aumento da filiação seja mais valorosa, a visibilidade na sociedade é crescente. Lívia Reis, coordenadora do ISER