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Lula é homenageado na Academia Francesa em Paris e destaca multilateralismo e parceria cultural

O presidente Lula foi o convidado de honra de uma sessão privada na Academia Francesa, a mais antiga e prestigiada instituição literária da França, fundada em 1635 pelo cardeal Richelieu. Lula se tornou o segundo brasileiro a receber essa distinção, depois de Dom Pedro II, em 1872, e o 20º chefe de Estado estrangeiro desde a criação da organização.

O presidente Lula foi o convidado de honra de uma sessão privada na Academia Francesa, a mais antiga e prestigiada instituição literária da França, fundada em 1635 pelo cardeal Richelieu. Lula se tornou o segundo brasileiro a receber essa distinção, depois de Dom Pedro II, em 1872, e o 20º chefe de Estado estrangeiro desde a criação da organização.




Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante sessão privada da Academia Francesa em homenagem a Lula. Academia Francesa, Paris – França.

Foto: © Ricardo Stuckert / PR / RFI

No âmbito de sua visita de Estado à França, antes de participar da Terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluiu em sua agenda uma visita à Academia Francesa.

Lula esteve presente no Palais de l’Institut de France nesta quinta-feira (5) para uma sessão plenária da Academia, que foi realizada a portas fechadas, conforme os estatutos da organização. Durante a sessão, foi analisada uma palavra do dicionário em sua homenagem — “multilateralismo”.

Em um comunicado sobre a visita, a Academia afirma que o convite dirigido a Lula reforça a importância que a instituição atribui às relações culturais franco-brasileiras e à riqueza desse intercâmbio, no contexto da temporada cultural França-Brasil de 2025. Após a cerimônia, o presidente seguiu para o Hôtel de Ville, sede do governo municipal, onde foi recebido pela prefeita de Paris, Anne Hidalgo.

Elo entre Brasil e França

A profunda ligação cultural entre França e Brasil também foi evidenciada pela estreita relação entre a Academia Francesa e a Academia Brasileira de Letras. Inspirada nos estatutos da Academia Francesa, a instituição brasileira adota a mesma divisa, “À imortalidade”, e conta com 40 membros dedicados à promoção e enriquecimento da língua portuguesa.

Desde a sua fundação, em 1897, a Academia Brasileira recebeu em seus quadros diversos membros da Academia Francesa, como Georges Duhamel, André Maurois, Roger Caillois, Maurice Druon, Jean d’Ormesson e, mais recentemente, Jean-Christophe Rufin.

Em 2015, as duas academias realizaram uma sessão conjunta sobre o tema “As Academias no mundo contemporâneo”. A visita do presidente Lula antecipou um próximo encontro entre as instituições, previsto para ocorrer até o final do ano ou no início de 2026.

Temporada cruzada

Esse encontro é um dos momentos mais importantes da temporada cultural do Brasil na França, programada para acontecer de abril a setembro de 2025, uma iniciativa anunciada em 2023 pelos presidentes Emmanuel Macron e Luiz Inácio Lula para celebrar o bicentenário do reconhecimento da independência brasileira pela França.

A Academia Francesa, que inspirou o formato da Brasileira, é hoje composta por 40 membros, conhecidos como “imortais”, eleitos por seus pares. Entre seus integrantes históricos estão escritores como Victor Hugo, Voltaire e Marguerite Yourcenar, a primeira mulher a ocupar uma cadeira.

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