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Sergio Moro silencia sobre Carla Zambelli, de quem foi padrinho de casamento

O senador Sergio Moro (União-PR) silenciou após a deputada Carla Zambelli (PL-SP), de quem foi padrinho de casamento em 2020, deixar o Brasil e ser alvo de uma ordem de prisão no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 4. Antigos aliados do governo Bolsonaro, Moro e Zambelli romperam, com troca pública de acusações. Procurado pela Coluna do Estadão, Moro não comentou.

No início de 2020, o então ministro da Justiça foi padrinho de casamento da deputada com o coronel Aginaldo Oliveira, na época comandante da Força Nacional.

Moro homenageou Zambelli durante um discurso na cerimônia: “É uma guerreira. Sem formação de policial militar, mas mereceria uma medalha de caveira honorária de tropa especial do Bope. Parabéns ao casal. Toda a felicidade do mundo. Que sejam felizes para sempre”. Também compareceu a então primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Sergio Moro foi padrinho do casamento de Carla Zambelli Foto: Reprodução

Dois meses depois do matrimônio, Moro acusou Zambelli de tentar acertar sua indicação ao STF junto ao presidente Bolsonaro como argumento para o ministro seguir no governo. “Prezada, não estou à venda”, respondeu Moro em mensagem à deputada, que negou a intenção.

‘Porcaria do meu álbum de casamento só tem foto dele’

Após a troca de acusações, Moro disse ter aceitado ser padrinho de Zambelli por “constrangimento”. A parlamentar, por sua vez, afirmou: “A porcaria do meu álbum de casamento só tem foto dele”.

Em 2022, Zambelli disse que tinha mais medo de Moro do que de Lula, o arquirrival do bolsonarismo. “Eu tenho muito mais medo do Moro do que do Lula. Lula não consegue enganar muitas pessoas. O Moro, com aquele jeitinho dele, fala mansa, frieza, de expressão que não muda ainda, pode enganar muita gente”.

Moraes ordenou prisão preventiva de Zambelli

Nesta quarta-feira, 4, o ministro do STF Alexandre de Moraes acatou um pedido da Procuradoria-Geral da República e ordenou a prisão preventiva de Zambelli. Na véspera, a deputada afirmou ter deixado o País e disse que se mudaria à Europa. No mês passado, ela foi condenada a dez anos de prisão pelo Supremo.

Bolsonarista é alvo de dois processos no STF

O STF condenou Zambelli a dez anos de prisão por invasão a sistemas internos do Conselho Nacional de Justiça. Ainda cabem recursos. Também foi decretada a perda do mandato, que precisa ser confirmada pela Câmara.

Em outra ação judicial, a Corte já tem maioria para condená-la por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma de fogo. O julgamento foi suspenso em março a pedido do ministro Kassio Nunes Marques.

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