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Zambelli vira caso internacional e entra na mira do Parlamento italiano

Condenada a dez anos de prisão pelo STF, Zambelli anunciou ontem que saiu do Brasil e que o destino final é a Itália. Ela afirmou que deixou o país para fazer tratamento médico e que vai se basear na Europa. “Eu tenho um passaporte italiano, pode colocar Interpol atrás de mim, eles não me tiram da Itália”, disse ela em entrevista à CNN.

Bonelli afirma que não Zambelli não pode usar a cidadania italiana para se esconder de crimes graves cometidos em seu país. “Será uma vergonha para a imagem da Itália se o governo não conceder a extradição da deputada”, afirmou ao UOL.

No documento encaminhado aos ministros, ele chamou a atenção para as declarações públicas de Zambelli. Ela afirmou que irá à Itália para usufruir do sistema de saúde gratuito. Bonelli reproduz as falas dela à imprensa brasileira: “O sistema de saúde aqui nos Estados Unidos é muito caro. Então irei para a Itália, onde é mais barato”, disse a deputada.

Para reforçar o pedido, Bonelli descreve didaticamente a vida criminal da brasileira. Como em uma ficha corrida, ele mostra aos ministros que Zambelli foi condenada, por unanimidade, no dia 14 de maio de 2025, a dez anos de prisão pela invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em colaboração com o hacker Walter Delgatti Neto, com o objetivo de inserir documentos falsos, entre eles um falso mandado de prisão contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O italiano cita que, nas eleições de 2022, Zambelli divulgou notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e o aplicativo e-Título. Por isso, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aplicou pesadas multas e ordenou a remoção de conteúdos. No mesmo ano, relata Bonelli, a deputada perseguiu com arma em punho um adversário político em São Paulo, episódio pelo qual responde a processo criminal.

O italiano ainda menciona que Zambelli está inelegível. O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) anulou o mandato da deputada e a declarou inelegível por oito anos devido à disseminação de desinformação sobre o sistema eleitoral durante o pleito de 2022. Ainda cabe recurso.

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