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Não basta trocar o nome para que programa de acesso a especialistas tenha êxito

Uma das principais novidades é a inclusão de carretas e ambulâncias superequipadas.

Em 2023, a então ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançou o Programa Nacional de Redução de Filas para consultas com especialistas. O orçamento inicial era de R$ 600 milhões. Em 2024, foram destinados R$ 1,2 bilhão para Estados e municípios. Previam-se mutirões para fazer a fila andar, mas pouco avançou

Em 2025, o governo anunciou o Programa Mais Acesso a Especialistas, com a sigla PMAE. Não deslanchou e esse teria sido um dos motivos para a queda da ministra, substituída por Alexandre Padilha. 

Como os segurados do Sul continuam precisando ficar anos na fila para conseguir uma simples consulta com especialista, o governo resolveu mudar o nome e colocar mais R$ 2 bilhões para tirar do papel a promessa de acabar com esse tormento. Nesta sexta-feira (30) o programa foi relançado com o nome de “Agora Tem Especialistas”. Será que agora vai? 

Não foi só o nome que trocou. No redesenho, o compromisso é aumentar o número de consultas, exames e cirurgias.  

Uma das principais novidades é a inclusão de carretas e ambulâncias superequipadas, que irão ao encontro de pacientes onde falta estrutura. Nas grandes cidades, a promessa é de fazer parcerias com a iniciativa privada para reduzir a fila e garantir resolutividade. 

No lançamento, Lula definiu o programa como o sonho da sua vida e citou os ex-ministros a quem nos governos anteriores apelou para que garantissem uma segunda consulta com profissional especializado. 

O Agora Tem Especialistas prevê o credenciamento de clínicas, hospitais filantrópicos e privados para atendimento de pacientes do SUS com foco em seis áreas prioritárias: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. A contratação será feita pelos próprios estados e municípios ou, de maneira complementar, pela AgSUS e pelo Grupo Hospitalar Conceição. 

A medida provisória assinada por Lula nesta sexta-feira estabelece ainda que hospitais privados e filantrópicos façam consultas, exames e cirurgias de pacientes do SUS como contrapartida para quitar dívidas junto à União. Os planos de saúde poderão ressarcir os valores ao Estado por meio de atendimento.

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