O Corpo de Bombeiros de São Paulo encontrou, nesta quinta-feira, 29, o cadáver de Amanda Caroline de Almeida, que foi assassinada pelo seu ex-companheiro, Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, há dez dias. O corpo estava no Rio Tietê, na barragem Edgard de Souza, no perímetro da cidade de Santana do Parnaíba, que faz parte da região metropolitana da capital paulista.
Ela estava enrolada em um lençol. Quem reconheceu o corpo foi o irmão de Amanda. Ela havia se separado de Ribeiro há cerca de dois meses. Os dois tiveram três filhos.
O Corpo de Bombeiros retirou da barragem Edgar de Souza – Santana de Parnaiba, o corpo da jovem Amanda. Uma pessoa, que passando pelo local avistou o corpo e ligou 193. O corpo foi reconhecido pelo irmão da vítima. Neste momento encontra-se aos cuidados da PM.#193S
— Corpo de Bombeiros PMESP (@BombeirosPMESP) May 29, 2025
Ribeiro foi flagrado por câmeras de segurança colocando o corpo de Amanda dentro do porta-malas de seu carro. O irmão dele teria ajudado. A suspeita dos investigadores é de que ele tenha estrangulado a companheira. Depois que os registros de imagem chegaram às mãos da polícia, Ribeiro confessou o crime e foi preso preventivamente. Ele admitiu que jogou o corpo dela no Tietê, mas o cadáver não havia sido encontrado até a manhã desta quinta. Ele teria descartado o corpo da ex-mulher em Carapicuíba, outra cidade da região metropolitana.
Meses antes de ser assassinada, Amanda participou, ao lado do ex-marido, de um programa no SBT, chamado “Minha mulher que manda”. Os dois moravam em Osasco. A vítima, que trabalhava como promotora de eventos, foi vista pela última vez na noite do dia 18 de maio, depois de deixar os filhos com o pai.
O caso é investigado pelo 4º Distrito Policial de Osasco. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) disse que “assim que foram informados sobre o fato, policiais civis do 4º Distrito Policial de Osasco se deslocaram imediatamente até o local, onde acompanham os trabalhos periciais realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Instituto de Criminalística (IC), que serão necessários para a identificação da vítima e esclarecimento dos fatos”.
