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Motta diz que vai discutir com líderes projeto que pede suspensão do decreto que aumenta IOF

BRASÍLIA – O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), indicou que vai levar para discussão na reunião de líderes da Câmara o projeto de decreto legislativo que pede a suspensão do decreto do governo Lula que aumenta o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Horas depois de tal medida ser anunciada pelo Executivo na quinta-feira, 22, houve um recuo parcial do Ministério da Fazenda.

O projeto de decreto legislativo (PDL) é um instrumento usado pelo Congresso para barrar decisões do Executivo. O texto tem de ser aprovado pela maioria dos parlamentares das duas Casas.

A intenção de Motta de levar o tema para debate com líderes foi divulgada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão/Broadcast. O colégio de líderes da Câmara se reúne às quintas, pela manhã, para definir as pautas da Casa.

Mais cedo, Motta criticou o governo Lula em meio à repercussão do aumento do IOF: ‘O Brasil não precisa de mais imposto’ Foto: Kayo Magalhães/Agência Câmara

No centro da questão está o PDL assinado pelos deputados Marcel van Hattem (Novo-RS), Adriana Ventura (Novo-SP), Gilson Marques (Novo-SC), Luiz Lima (Novo-RJ) e Ricardo Salles (Novo-SP). Os parlamentares sustentam que o decreto do governo Lula foi feito com “finalidade meramente arrecadatória e em desacordo com os princípios constitucionais”.

“A mudança promovida pelo Executivo se revela desprovida de fundamentação técnica, servindo exclusivamente ao ajuste fiscal momentâneo em afronta direta ao texto constitucional e ao espírito do Código Tributário Nacional”, registra o PDL. “O brasileiro não suporta mais aumento de impostos”, completam os parlamentares na justificativa do texto apresentado na sexta-feira, 23.

O documento sustenta que o decreto que aumenta o IOF “sem motivação extrafiscal, extrapola o poder regulamentar do Poder Executivo, invade competência privativa do Congresso Nacional e viola os princípios da anterioridade e da noventena tributária”.

Na visão dos parlamentares, o aumento do IOF “onera operações de crédito essenciais ao desenvolvimento produtivo, eleva o custo de seguros e eleva o custo de remessas cambiais, prejudicando a competitividade do Brasil e a segurança jurídica”.

Como mostrou o Estadão, o Senado também avalia um projeto de decreto legislativo para barrar o aumento de IOF. O texto, apresentado pelo líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), alega que a medida terá “impactos significativos sobre o custo do capital, a mobilidade de recursos e a previsibilidade do ambiente de negócios no Brasil”.

Mais cedo, Motta criticou o governo Lula em meio à repercussão do aumento do IOF. Em post no X, antigo Twitter, Motta afirmou que “o Brasil não precisa de mais imposto, precisa de menos desperdício”.

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