Momentos depois, um dos policiais diz para o colega: “Vira, vira, vira”. Segundo relatório da Defensoria Pública, a fala foi uma orientação a um dos policiais, que imediatamente vira o próprio corpo para que a imagem não registrasse o jovem. O caso está sob segredo de Justiça.
A Defensoria diz, também, que os indícios são de que a vítima não estivesse armada. As câmeras corporais captaram que um sargento chutou uma arma para próximo de Silva, antes de ela ser localizada perto do entregador.
“Sou trabalhador, senhor”. Depois de ser baleado, as imagens mostram Gabriel falando aos policiais: “Pra que fazer isso comigo, meu Deus? Me ajuda, por favor”.
Os policiais envolvidos estão afastados, segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública) de SP. A pasta afirmou não compactuar com desvios de conduta.
