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“Exagero” sobre gripe aviária é o que pode sustentar Brasil como maior exportador de carne de frango

Interdição de propriedade segue protocolo internacional.

Como ocorre com frequência quando a saúde pública interfere nos negócios, já existe a percepção de “exagero” na visibilidade dada ao foco de gripe aviária ocorrido no Rio Grande do Sul. Mas a transparência, para dentro e para fora do país, é o que pode ajudar o Brasil a manter sua posição de maior exportador mundial de carne de frango, com cerca de um terço desse tipo de comércio mundial.

Não é difícil de entender: o filme de terror Tubarão ensina sobre os riscos de subestimar ameaças (no caso, sobre turismo em uma praia americana) e o sempre repetido conto de super-herói Homem Aranha insiste em que grandes responsabilidades sempre acompanham grandes poderes

No papel de maior exportador do mundo, o Brasil tem a obrigação de cumprir o roteiro de informações e providências que protege todos os criadores e processadores. No ano passado, com 35,4% da produção nacional direcionada ao mercado externo, foram vendidos US$ 9,9 bilhões de carne de frango para 151 países, conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal.

As suspensões de exportação parecem drásticas, mas seguem um roteiro que é prático e protocolar ao mesmo tempo. Boa parte das restrições para a circulação são adotadas para evitar qualquer risco, ainda que mínimo, de contaminação, e também para cumprir protocolos sanitários internacionais

Muitas dessas regras não têm relação com o potencial direto de contágio: são apenas parte de um processo  regular, sem qualquer relação com uma ameaça real e imediata. Quem já cruzou a fronteira terrestre entre Argentina e Chile, por exemplo sabe disso: nenhum material orgânico, por mais higienizado que seja, passa. Tudo fica no mesmo território. Há risco iminente? Não, mas é uma regra.

De janeiro a abril, o Rio Grande do Sul vendeu ao Exterior US$ 429 milhões em carne de frango, 13% do total nacional, embora seja o terceiro maior  exportador entre os Estados. É obviamente importante, mas não é dos embarques gaúchos que depende o abastecimento mundial. Se cumprir todos os protocolos, o produto gaúcho pode sair mais forte desse episódio.

Leia mais na coluna de Marta Sfredo

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