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Prisão de Tuta não afetará negócios do PCC, dizem especialistas

De lá para cá outras lideranças passaram a dividir com Tuta o comando da organização, segundo apurou o UOL. Segundo a desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo, há outras lideranças em liberdade que podem assumir as funções de Tuta. “É como numa empresa. Se o CEO e o vice saem, outras pessoas os substituem e a empresa continua funcionando”, disse.

Corrupção na Bolívia

País vizinho virou reduto para o PCC. As demais lideranças da facção, segundo Gakiya, gerenciam os negócios a partir da Bolívia por meio de aplicativos de mensagens que não podem ser interceptados. Para o promotor, a prisão de Tuta representa uma “esperança” de que a Bolívia “passe a colaborar” com o Brasil na captura de outros criminosos que vivem no país.

Gakiya diz que a “corrupção naquele país justifica a presença de criminosos por lá por anos”. Segundo afirma, integrantes do PCC encontraram “uma rede de proteção” na Bolívia. Ele cita André de Oliveira Macedo, o André do Rap; Sérgio Luiz de Freitas, o Mijão; Patrick Uelington Salomão, o Forjado; e Pedro Luiz da Silva, o Chacal.

Esses traficantes moram em condomínios de luxo, comandam comércios e levam os filhos à escola, disse o promotor. Para ele, há uma “facilitação” por parte das autoridades bolivianas para que os criminosos vivam tranquilamente no país.

Para a desembargadora Ivana David, a “guerra internacional” em torno da produção de cocaína atrapalha o combate ao crime organizado. “A Bolívia nunca negou que é uma das grandes produtoras de cocaína do mundo. Isso faz parte do PIB [Produto Interno Bruto] deles”, disse ao UOL. “Eles vivem do comércio. Para eles, não é interessante parar de comercializar [a cocaína]”.

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