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Maioria da bancada gaúcha foi contra aumento de deputados; veja os votos

Na prática, o que os deputados aprovaram foi uma manobra em relação ao que o Supremo Tribunal Federal (STF) havia determinado.

Se dependesse apenas da bancada gaúcha, a Câmara não teria aprovado o projeto que aumenta de 513 para 531 o número de deputados a partir de 2027. Dos 31 representantes do Rio Grande do Sul, 22 foram contrários, 2 não votaram e 7 deram votos favoráveis. O tema dividiu o Parlamento e provocou debates acalorados. Ao final, prevaleceu a vontade de lideranças partidárias e de Estados beneficiados pelo aumento das bancadas.

A coluna já havia antecipado nesta semana as articulações do Legislativo para que o texto fosse aprovado de forma célere. À revelia da vontade popular, os parlamentares incharam ainda mais o Legislativo, em um custo extra estimado pela própria Câmara em R$ 64,6 milhões anualmente.

O projeto ainda precisa ser analisado pelo Senado. Na prática, o que os deputados aprovaram foi uma manobra em relação ao que o Supremo Tribunal Federal (STF) havia determinado.

A Constituição diz que o tamanho da representação regional na Câmara tem de ser proporcional à população de cada Estado. Em 2023, a Corte decidiu que as bancadas precisariam ser atualizadas de acordo com o último Censo, tendo em vista que desde a década de 1980 a distribuição de cadeiras é a mesma.

Para diminuir resistências de deputados em Estados que perderiam cadeiras — entre eles o Rio Grande do Sul —, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e outras lideranças passaram a articular o aumento de cadeiras. A ideia original era acrescentar 14 vagas. Na votação da noite de terça-feira (6), decidiu-se pelo acréscimo de 18.

O relator do texto, deputado Damião Feliciano (União-PB), citou cálculos de proporcionalidade que pretendem evitar o fato de um Estado com maior população ter menos representantes que outro com menos habitantes.

Segundo as novas regras, os Estados que ganham novas cadeiras são: Santa Catarina (4), Paraná (1), Pará (4), Amazonas (2), Mato Grosso (2), Ceará (1), Goiás (1), Minas Gerais (1) e Rio Grande do Norte (2).

O placar na votação da Câmara foi de 270 votos favoráveis e 207 contra a ampliação. 

Confira, abaixo, como votaram os gaúchos:

  • Afonso Hamm (PP) – Ausente
  • Afonso Motta (PDT) – A favor
  • Alceu Moreira (MDB) – Contra
  • Alexandre Lindenmeyer (PT) – Contra
  • Any Ortiz (Cidadania) – Contra
  • Bibo Nunes (PL) – Contra
  • Bohn Gass (PT) – Contra
  • Covatti Filho (PP) – A favor
  • Daiana Santos (PCdoB) – A favor
  • Daniel Trzeciak (PSDB) – Contra
  • Danrlei De Deus (PSD) – Contra
  • Denise Pessôa (PT) – Contra
  • Fernanda Melchionna (PSOL) – Contra
  • Franciane Bayer (Republicanos) – A favor
  • Giovani Cherini (PL) – Contra
  • Heitor Schuch (PSB) – Abstenção
  • Lucas Redecker (PSDB) – Contra
  • Luiz Carlos Busato (União Brasil) – A favor
  • Marcel van Hattem (Novo) – Contra
  • Marcelo Moraes (PL) – Contra
  • Márcio Biolchi (MDB) – Contra
  • Marcon (PT) – Contra
  • Maria do Rosário (PT) – Contra
  • Mauricio Marcon (Podemos) – Contra
  • Osmar Terra (MDB) – Contra
  • Paulo Pimenta (PT) – Contra
  • Pedro Westphalen (PP) – A favor
  • Pompeu de Mattos (PDT) – Contra
  • Ronaldo Nogueira (Republicanos) – A favor
  • Sanderson (PL) – Contra
  • Zucco (PL) – Contra

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